terça-feira, maio 01, 2007

Feriado mostra só aparelhamento sindical

Acompanhando agora há pouco, num giro pela TV, os variados noticiários nacionais, fiquei definitivamente convencido de que não se faz mais sindicalismo como antigamente.

O 1º de Maio, Dia do Trabalhador, é uma farsa. Apenas um feriadinho para dar folga à patuléia rude e despolitizada, como a elite poderosa deseja.

O “Fora FHC”, protestos em prol de melhorias salariais, respeito a direitos trabalhistas, pleno atendimento previdenciário e em favor do emprego deram lugar à churrascada, convescotes, festim, pagodes e sorteios de prêmios.

O modelo de aparelhamento de Estado que o PT implantou, extensivo às organizações sociais, caiu como uma luva nos sindicatos.

Temos a reedição do peleguismo arranjado por Getúlio Vargas no poder, sob importação do fascismo de Benito Mussolini.

Essa prática, ainda encontra similar no Peronismo na Argentina dos anos 50, com Juan Perón, que transformou entidades de operários em braço político-partidário.

Estamos mal. Um aliciamento criminoso, abjeto e gosmento. Só quem perde é o próprio trabalhador, inocento útil.

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