Quando começou a falar durante comício realizado no "Ferro de Engomar" em Mossoró, às 20h16, o presidente e candidato à reeleição, Lula (PT), tinha sido precedido pela governadora Wilma de Faria (PSB). Sua oratória se esticou até às 20h33. O tempo foi condensado, como o próprio Lula falou, porque ainda viajaria até Belém (PA) para outra mobilização popular.
Em seu discurso, Lula citou uma série de números sociais e econômicos, que segundo ele colocam sua gestão em plena vantagem quanto ao desempenho, em relação à era FHC de governos "tucanos". Da mesma forma, alertou, que o governo de Wilma estaria em condições de fazer o mesmo num contraponto aos oito anos de Garibaldi Filho (PMDB), seu adversário ao governo estadual no segundo turno.
- A disputa é entre dois projetos. Um que pensa nos pobres, na educação, na saúde e outro que nega isso (...). Na cabeça deles, o Nordeste não existe (...). Na cabeça deles, nordestino é para ser pedreiro, não pode ser engenheiro, doutor (...) exaltou Lula.
Antes, já tinha desafiado: "Tanto a Wilma quanto eu topamos a comparação".
O presidente afirmou que sua vitória seria completa com o sucesso eleitoral de Wilma de Faria, uma representante no RN do perfil de projeto de governo que estaria desenvolvendo no país.
Entre as promessas, assegurou ampliação de investimentos em educação e fomento ao emprego, e citou o Aeroporto de Cargas de São Gonçalo como uma prioridade. A propósito, essa tem sido uma cobrança da oposição, afirmando que a obra não andou na administração de Wilma.
Antes de aportar em Mossoró por volta de 19h40, Lula tinha passado por Campina Grande (PB), viajando em seguida para o Pará.
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