Soltos e ferozes; presos e pacíficos
Estava em meus planos assistir América e ABC no Estádio Frasqueirão. Desisti. Tenho pavor à violência e ela está à espreita dentro e fora do campo de jogo.
A morte de uma jovem à saída do estádio, no domingo passado, em meio a confronto de hordas de marginais, que se queixam de ser torcedores, deu um alerta a mais. Uma pena.
O futebol como arte, lazer e festa, dá lugar a manifestações patológicas coletivas. E ainda existem aqueles que, preconceituosamente, só encontram essas deformidades entre pobres e periféricos. O mal se alastrou por todos os estamentos sociais. A doença é epidêmica e epidérmica.
Melhor ficar em casa, radinho ligado na equipe da Poti, que está de volta ou na Rádio Globo etc.
Domingão longe do estádio é torturante. Saudades do Cachorro-quente assustando o estômago, refrigerante, a cerveja para quem aprecia (não é meu caso) e a bola rolando. Coração acelerado.
Amigos-adversários, amigos-aliados. Gente que torce. Nenhum inimigo a confrontar.
Diante da apatia estatal e da própria sociedade sadia, no combate aos “enfermos” que fazem do futebol o templo de seus sacrifícios sanguinários, é melhor se prevenir.
Foi-se o tempo de ostentarmos orgulhosamente a camisa do clube preferido, sem medo de agressões a pedras, paus, socos e pontapés.
Dizem que é o amor ao time contrário que detona a violência. Pura intolerância, incapacidade de respeito às diferenças. A barbárie explicada, mas injustificável.
Preso aqui, torço para que os que continuam soltos e ferozes, dêem uma trégua. Dêem uma chance à paz – dentro e fora dos estádios.
Amém!
Estava em meus planos assistir América e ABC no Estádio Frasqueirão. Desisti. Tenho pavor à violência e ela está à espreita dentro e fora do campo de jogo.
A morte de uma jovem à saída do estádio, no domingo passado, em meio a confronto de hordas de marginais, que se queixam de ser torcedores, deu um alerta a mais. Uma pena.
O futebol como arte, lazer e festa, dá lugar a manifestações patológicas coletivas. E ainda existem aqueles que, preconceituosamente, só encontram essas deformidades entre pobres e periféricos. O mal se alastrou por todos os estamentos sociais. A doença é epidêmica e epidérmica.
Melhor ficar em casa, radinho ligado na equipe da Poti, que está de volta ou na Rádio Globo etc.
Domingão longe do estádio é torturante. Saudades do Cachorro-quente assustando o estômago, refrigerante, a cerveja para quem aprecia (não é meu caso) e a bola rolando. Coração acelerado.
Amigos-adversários, amigos-aliados. Gente que torce. Nenhum inimigo a confrontar.
Diante da apatia estatal e da própria sociedade sadia, no combate aos “enfermos” que fazem do futebol o templo de seus sacrifícios sanguinários, é melhor se prevenir.
Foi-se o tempo de ostentarmos orgulhosamente a camisa do clube preferido, sem medo de agressões a pedras, paus, socos e pontapés.
Dizem que é o amor ao time contrário que detona a violência. Pura intolerância, incapacidade de respeito às diferenças. A barbárie explicada, mas injustificável.
Preso aqui, torço para que os que continuam soltos e ferozes, dêem uma trégua. Dêem uma chance à paz – dentro e fora dos estádios.
Amém!
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