A partir de nota que publiquei na Coluna do Herzog (veja abaixo) dessa sexta, 23, o jornalista Luís Fausto – que atua em Brasília, emite uma opinião e faz reprodução de enfoque bem atual. Ele lembra seu pai, jornalista Dorian Jorge Freire, quanto ao papel muitas vezes distorcido do jornalista no contexto social.
Veja o texto de Luís Fausto:
"Amigo Carlos,
Você perguntou, hoje, no seu excelente blog, "quantos sobreviveriam a uma CPI da Imprensa, para identificar focos de achaques, chantagens, extorsões e outros delitos contra empresários e políticos".
Lembrei de meu Pai, Dorian Jorge Freire, e de uma nota de diário publicada há algumas semanas pelo jornal O Mossoroense e escrita há mais de 50 anos.
"Às vezes penso que jornalismo é prostituição", escreveu Dorian. E arrematou: "Porque às vezes, muitas vezes, o dono do jornal é a madame, a prostituta maior, a rameira de alto bordo, com amantes milionários, trocando favores por favores, brilhando nas festas, requisitada, adulada, enganada e insuflada por elogios dos que só pensam em conquistar as suas mercês. E nessas horas o jornalista profissional, o trabalhador, faz o papel de putazinha fuleira, menor. A que se dá por trocados, a que se oferece na esquina. E que só recebe convites e propostas canalhas. Se agir assim, viverá sempre da putaria pobre e será sempre uma quenga desprezível."
É atualíssima, a nota do diário de meu Pai. Especialmente em relação ao Rio Grande do Norte, onde boa (?) parte da imprensa potiguar rendeu-se inteiramente aos poderosos de plantão.
Basta ler as colunas, nos jornais ou na internet. Identificando os personagens que são notícia permanente e traduzindo as informações que só interessam a eles.
Uma CPI da Imprensa seria arrasadora. Infelizmente.
Abraços,
Veja o texto de Luís Fausto:
"Amigo Carlos,
Você perguntou, hoje, no seu excelente blog, "quantos sobreviveriam a uma CPI da Imprensa, para identificar focos de achaques, chantagens, extorsões e outros delitos contra empresários e políticos".
Lembrei de meu Pai, Dorian Jorge Freire, e de uma nota de diário publicada há algumas semanas pelo jornal O Mossoroense e escrita há mais de 50 anos.
"Às vezes penso que jornalismo é prostituição", escreveu Dorian. E arrematou: "Porque às vezes, muitas vezes, o dono do jornal é a madame, a prostituta maior, a rameira de alto bordo, com amantes milionários, trocando favores por favores, brilhando nas festas, requisitada, adulada, enganada e insuflada por elogios dos que só pensam em conquistar as suas mercês. E nessas horas o jornalista profissional, o trabalhador, faz o papel de putazinha fuleira, menor. A que se dá por trocados, a que se oferece na esquina. E que só recebe convites e propostas canalhas. Se agir assim, viverá sempre da putaria pobre e será sempre uma quenga desprezível."
É atualíssima, a nota do diário de meu Pai. Especialmente em relação ao Rio Grande do Norte, onde boa (?) parte da imprensa potiguar rendeu-se inteiramente aos poderosos de plantão.
Basta ler as colunas, nos jornais ou na internet. Identificando os personagens que são notícia permanente e traduzindo as informações que só interessam a eles.
Uma CPI da Imprensa seria arrasadora. Infelizmente.
Abraços,
Luís Fausto."
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