domingo, fevereiro 25, 2007

Poesia (Paulo de Tarso C. de Melo)

Rocas-Quintas

Vive no subúrbio, a moradia
alugada, o trabalho extraordinário,
o ônibus, o dia a dia
e a aventura do crediário.

A novela-poesia
ao alcance do salário.
A televisão-fantasia
e a mágica do mobiliário.

Restos de infância e graça:
cinema de bairro, carrossel na praça
e o mar, quatro festa do ano.Mas o corpo é belo e passa:
frágil alvenaria, perecível massa.
Hoje te amo.

Paulo de Tarso Correia de Melo - Poeta

Nenhum comentário:

Comunicado final deste Blog Jornalístico

A partir de hoje, um novo endereço na Internet responde pelo trabalho jornalístico que procuro desenvolver neste universo virtual. Depois de...