A redação dos sonhos
Queria ser escritor! Queria mesmo. Mas não sou, isso é óbvio. Sou uma “colcha de retalhos” textuais. Traduzindo: não sou completo como escritor. Mas, cá com meus botões: será que me esforcei bastante para escrever algo digno de ser lido?
Acho que não. Fazendo um retrospecto, nunca me esforcei deveras para isso. Então não posso ser escritor de mão cheia. Mas ainda há tempo!
Ainda há tempo bastante para o fazê-lo. É só querer. É só aproveitar algum momento em frente ao computador, como faço agora, para escrever algo que valha a pena ser lido.
Dia desses, fui lembrando de alguns sonhos malucos: planetas que nunca vi, criaturas que nunca vi, nomes que nunca mencionei. Poderia ter escrito algo parecido como “O Senhor dos Anéis”. Quem me garante que os escritos de Tolkien, suas invencionices, suas criaturas, os nomes estranhos e tudo o mais não surgiram nos sonhos? Pode ser. Pode não ter sido. Quem me garante, afinal?
Mas ele conseguiu transformar um sonho em realidade. Isso é fato. Escreveu livros para seus netos. Livros de histórias bem-boladas
Não sou Tolkien, nem sou Neruda. Pablo era magnífico. Bom Vivant. Leia “Confesso que Vivi” e terá uma dimensão do que estou dizendo. Aquilo era escritor.
Mas não há o que temer. Meus dedos ainda são ágeis. Minha mente ainda trabalha a contento. Escreverei algum dia a redação dos meus sonhos. E aí sim, serei um escritor completo.
Emerson Linhares – Jornalista e diretor de Programação da Rádio Difusora de Mossoró
Queria ser escritor! Queria mesmo. Mas não sou, isso é óbvio. Sou uma “colcha de retalhos” textuais. Traduzindo: não sou completo como escritor. Mas, cá com meus botões: será que me esforcei bastante para escrever algo digno de ser lido?
Acho que não. Fazendo um retrospecto, nunca me esforcei deveras para isso. Então não posso ser escritor de mão cheia. Mas ainda há tempo!
Ainda há tempo bastante para o fazê-lo. É só querer. É só aproveitar algum momento em frente ao computador, como faço agora, para escrever algo que valha a pena ser lido.
Dia desses, fui lembrando de alguns sonhos malucos: planetas que nunca vi, criaturas que nunca vi, nomes que nunca mencionei. Poderia ter escrito algo parecido como “O Senhor dos Anéis”. Quem me garante que os escritos de Tolkien, suas invencionices, suas criaturas, os nomes estranhos e tudo o mais não surgiram nos sonhos? Pode ser. Pode não ter sido. Quem me garante, afinal?
Mas ele conseguiu transformar um sonho em realidade. Isso é fato. Escreveu livros para seus netos. Livros de histórias bem-boladas
Não sou Tolkien, nem sou Neruda. Pablo era magnífico. Bom Vivant. Leia “Confesso que Vivi” e terá uma dimensão do que estou dizendo. Aquilo era escritor.
Mas não há o que temer. Meus dedos ainda são ágeis. Minha mente ainda trabalha a contento. Escreverei algum dia a redação dos meus sonhos. E aí sim, serei um escritor completo.
Emerson Linhares – Jornalista e diretor de Programação da Rádio Difusora de Mossoró
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