quinta-feira, dezembro 28, 2006

Ex-auxiliar de Wilma não crê em avanços

Ex-secretário de Administração e Recursos Humanos no início da atual gestão da governadora Wilma de Faria (PSB), o advogado Honório de Medeiros não nutre esperança de que ela promova um “choque de gestão” ou mesmo “reforma de Estado” a partir de janeiro.

Entrevistado na Rádio Difusora de Mossoró nessa quinta, 28, programa “Política em Debate”, Honório falou com propriedade sobre política e administração pública. Experiência e conhecimento de causa não lhe faltam.

- Reforma de Estado é um novo pacto social e não vejo as condições para isso na segunda gestão de dona Wilma, que é um nome político excepcional – disse. “O choque de gestão que chegou a ser citado pela imprensa, é algo de menor porte, mais no âmbito orgânico do próprio governo, com mudanças internas, como fez com sucesso o governador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG)”. exemplificou.

Segundo Honório, “a administração do bem público tem que ter metas e limites”. Mas isso não ocorre. Em sua opinião, apesar do fenômeno político pessoal que representa, a governadora não conseguiu até aqui sair do convencionalismo em termos gerenciais. Para o segundo governo, não previu idéias e ações de vanguarda.

“Uma reforma desse porte implica em colocar os poderes de Estado juntos, na costura de um acordo para catapultar o RN ao futuro”, argumentou. Ele acrescentou que Executivo, Legislativo e Judiciário não assumiram esse entendimento cívico, e cada um vive “sem freio”, ocasionando forte impacto financeiro no erário. Isso resulta num serviço precário do Estado ao cidadão.

Saiba mais sobre a entrevista de Honório na Coluna do Herzog, Segunda Edição, ainda hoje. Ele fala sobre perfil da equipe para segunda gestão de Wilma.

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