Esperemos as urnas
Alguns e-mails e contatos telefônicos chegam a mim com um pedido: “Comente as pesquisas”.
Que pesquisa? Quais pesquisas?
Existem várias modalidades de pesquisas boiando no RN. Há as registradas e divulgadas, umas para consumo interno, outras que são registradas e não veiculadas, mas uma leva de sondagens apócrifas etc.
Analisar como?
Converso com vários amigos em Natal do meio jornalístico e outros setores, com distanciamento capaz de me ajudarem numa avaliação, mas todos asseveram impossibilidade de estudo das pesquisas. Definitivamente desmoralizaram algo que deveria ser sério e útil.
Quem ajuda nessa imoralidade é a própria imprensa. Perdão: parte considerável da mídia. Descabido que pesquisas de valores vultosos sejam registrados no TRE, em nome de determinados veículos, quando se sabe que terceirizam a marca para alguma coligação.
Há até caso de entidades não-jornalísticas se prestando a esse papel, contribuindo à desinformação e conturbação ainda maior.
Diante disso tudo, o remédio é esperar a verdade das urnas.
PRIMEIRA PÁGINA
CRESCEU – As pessoas que ainda conseguem manter o equilíbrio, em Pau dos Ferros, quando o assunto é a política eleitoral vigente, não tem dúvidas: o episódio de presença policial na casa do ex-prefeito Nilton Figueredo (PP), só aumentou seu cacife e poder de transferência de votos para os nomes que apóia.
DEBATE – O que envolveu candidatos à Presidência da República, à exceção do presidente Lula (PT), ontem, foi dentro do esperado. Vários webleitores perguntam-me se não foi covardia Lula se ausentar do debate. Ele usou a estratégia política correta. Era o único em condições de perder algo. Elementar e natural a postura, face às circunstâncias. Em Minas Gerais, por exemplo, um dia antes Aécio Neves (PSDB) não apareceu para debate entre candidatos a governador. Está praticamente eleito e raciocinou que só teria a perder comparecendo ao confronto. Entretanto, à luz dos primados de um Estado Democrático de Direito, a atitude é perniciosa e conflitante com a própria história dos candidatos Lula e Neves. Na verdade, a legislação deveria estabelecer obrigatoriedade de comparecimento para debate, impondo sanções à ausência injustificada.
RETENDO – A Fiern, que aparece como contratante em documento protocolado no TER, não divulgou pesquisa encomendada ao Vox Populi. A expectativa e o anúncio prévio indicavam que isso ocorreria hoje. Não houve veiculação. É estranho, sobretudo em se tratando da Fiern, que deveria ser uma entidade apartidária e transparente. Pelo que colhi das entranhas da entidade, os números não atenderam às previsões do wilmismo, daí o engavetamento.
DIFÍCIL – O deputado Francisco José chega ao final da campanha com enormes dificuldades para renovar seu mandato. Em alguns momentos até pensou em desistir. O ex-deputado estadual Carlos Augusto (PFL) o fez retroceder da idéia. Cá pra nós: a decisão de Carlos tem um sentido pouco observado pelos os pouco atentos à política nativa. Na verdade, ele aposta num fragoroso fracasso numérico de Chico, servindo o episódio para ‘enterro político’ do parlamentar. Aguardemos, pois.
ESFORÇO – A Vontade Popular em Mossoró está trabalhando em cima de duas metas. A primeira, é uma votação consagradora para Rosalba Ciarlini (PFL) ao Senado, com diferença de 60 mil votos para o segundo colocado. A outra, é impor derrota a Wilma de Faria na faixa dos 25 mil votos. São missões arrojadas, difíceis mesmo. Mas...
DA REDAÇÃO
- Ainda hoje escrevo artigo declinando nomes às eleições deste ano no RN.
- Deverá ser inaugurada em dezembro a estrada com 18km asfaltados entre Ponta do Mel em Areia Branca e Porto do Mangue. A obra consumirá algo em torno de R$ 5 milhões. A iniciativa é fantástica para potencializar o turismo numa das paisagens mais lindas deste país. A iniciativa é do governo estadual.
- O negócio recheado de nebulosidade que a Prefeitura de Mossoró fez com o Bradesco precisa ser reavaliado. O pagamento do funcionalismo tem sido uma tortura, mensal, com incapacidade do banco atender a contento à demanda.
- Obrigado ao editor-geral de O Mossoroense, jornalista Léo Sodré (que me trata carinhosamente de ‘pauteiro)’, Túlio Ratto, diretor da revista Papangu e à jornalista Lúcia Rocha pela leitura deste Blog.
SÓ PRA CONTRARIAR
Que venham as urnas.
Alguns e-mails e contatos telefônicos chegam a mim com um pedido: “Comente as pesquisas”.
Que pesquisa? Quais pesquisas?
Existem várias modalidades de pesquisas boiando no RN. Há as registradas e divulgadas, umas para consumo interno, outras que são registradas e não veiculadas, mas uma leva de sondagens apócrifas etc.
Analisar como?
Converso com vários amigos em Natal do meio jornalístico e outros setores, com distanciamento capaz de me ajudarem numa avaliação, mas todos asseveram impossibilidade de estudo das pesquisas. Definitivamente desmoralizaram algo que deveria ser sério e útil.
Quem ajuda nessa imoralidade é a própria imprensa. Perdão: parte considerável da mídia. Descabido que pesquisas de valores vultosos sejam registrados no TRE, em nome de determinados veículos, quando se sabe que terceirizam a marca para alguma coligação.
Há até caso de entidades não-jornalísticas se prestando a esse papel, contribuindo à desinformação e conturbação ainda maior.
Diante disso tudo, o remédio é esperar a verdade das urnas.
PRIMEIRA PÁGINA
CRESCEU – As pessoas que ainda conseguem manter o equilíbrio, em Pau dos Ferros, quando o assunto é a política eleitoral vigente, não tem dúvidas: o episódio de presença policial na casa do ex-prefeito Nilton Figueredo (PP), só aumentou seu cacife e poder de transferência de votos para os nomes que apóia.
DEBATE – O que envolveu candidatos à Presidência da República, à exceção do presidente Lula (PT), ontem, foi dentro do esperado. Vários webleitores perguntam-me se não foi covardia Lula se ausentar do debate. Ele usou a estratégia política correta. Era o único em condições de perder algo. Elementar e natural a postura, face às circunstâncias. Em Minas Gerais, por exemplo, um dia antes Aécio Neves (PSDB) não apareceu para debate entre candidatos a governador. Está praticamente eleito e raciocinou que só teria a perder comparecendo ao confronto. Entretanto, à luz dos primados de um Estado Democrático de Direito, a atitude é perniciosa e conflitante com a própria história dos candidatos Lula e Neves. Na verdade, a legislação deveria estabelecer obrigatoriedade de comparecimento para debate, impondo sanções à ausência injustificada.
RETENDO – A Fiern, que aparece como contratante em documento protocolado no TER, não divulgou pesquisa encomendada ao Vox Populi. A expectativa e o anúncio prévio indicavam que isso ocorreria hoje. Não houve veiculação. É estranho, sobretudo em se tratando da Fiern, que deveria ser uma entidade apartidária e transparente. Pelo que colhi das entranhas da entidade, os números não atenderam às previsões do wilmismo, daí o engavetamento.
DIFÍCIL – O deputado Francisco José chega ao final da campanha com enormes dificuldades para renovar seu mandato. Em alguns momentos até pensou em desistir. O ex-deputado estadual Carlos Augusto (PFL) o fez retroceder da idéia. Cá pra nós: a decisão de Carlos tem um sentido pouco observado pelos os pouco atentos à política nativa. Na verdade, ele aposta num fragoroso fracasso numérico de Chico, servindo o episódio para ‘enterro político’ do parlamentar. Aguardemos, pois.
ESFORÇO – A Vontade Popular em Mossoró está trabalhando em cima de duas metas. A primeira, é uma votação consagradora para Rosalba Ciarlini (PFL) ao Senado, com diferença de 60 mil votos para o segundo colocado. A outra, é impor derrota a Wilma de Faria na faixa dos 25 mil votos. São missões arrojadas, difíceis mesmo. Mas...
DA REDAÇÃO
- Ainda hoje escrevo artigo declinando nomes às eleições deste ano no RN.
- Deverá ser inaugurada em dezembro a estrada com 18km asfaltados entre Ponta do Mel em Areia Branca e Porto do Mangue. A obra consumirá algo em torno de R$ 5 milhões. A iniciativa é fantástica para potencializar o turismo numa das paisagens mais lindas deste país. A iniciativa é do governo estadual.
- O negócio recheado de nebulosidade que a Prefeitura de Mossoró fez com o Bradesco precisa ser reavaliado. O pagamento do funcionalismo tem sido uma tortura, mensal, com incapacidade do banco atender a contento à demanda.
- Obrigado ao editor-geral de O Mossoroense, jornalista Léo Sodré (que me trata carinhosamente de ‘pauteiro)’, Túlio Ratto, diretor da revista Papangu e à jornalista Lúcia Rocha pela leitura deste Blog.
SÓ PRA CONTRARIAR
Que venham as urnas.
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