terça-feira, setembro 26, 2006

Debate InterTV Cabugi/Globo (Segundo Bloco)

No Segundo Bloco, Wilma insinua que Garibaldi Filho pretende vender a Caern.

Ele reage, chamando-a de “mal-agradecida”. Conforme sua avaliação, a privatização da Cosern possibilita grande arrecadação de tributo para o Estado.

Garibaldi lembrou que no último ano (2005), a Cosern que seu governo vendeu, gerou mais de 185 milhões de reais de ICMS.

Ele continuou dizendo que vender a Caern é improvável, por existir um outro contexto. A Cosern precisou ser negociada e isso ocorreu com similares por quase todo o país.

- Eu não vou vender a Caern. Isso é uma propaganda de má-fé da campanha da governadora – afirmou o candidato da Vontade Popular.

Wilma, por sua vez, comenta que a venda da Cosern não ficou transparente, como o uso dos recursos. Em sua opinião, a Caern corre risco de ser negociada, sim, caso Garibaldi retorne ao governo. "Dizem uma coisa e fazem outra", asseverou

Segundo Wilma, “recebi a Caern deficitária, devendo milhões”.

Garibaldi retruca, citando que “a senhora não saneou a Caern”.

Sandro Pimentel do Psol acusa Garibaldi Filho de ter investido mais de 48 milhões de reais somente em propaganda, em seu tempo de governador. E Wilma, acrescenta, já teria investido mais de 26 milhões.

Sandro Pimentel foca o debate em questões relacionadas a perdas de investimentos, como refinaria de petróleo. Wilma diz que fez o esforço possível, mas o Estado não teve como obter o benefício. E afirma que o adversário fica com bravatas, “atirando para todos os lados”.

O candidato contesta a governadora, ironizando: "A culpa é do povo". O mesmo debatedor do Psol pede ao Xeque Humberto para comentar sobre “corrupção” no governo Wilma de Faria e no de Garibaldi Filho.

“Eu tenho até vergonha”, afirma Xeque Humberto do PTC. “Ladrão em meu governo vai ser expulso e preso”, conclui.

Na tréplica, Sandro Pimentel lembra do “Casso Gusson”, “Programa do Leite” e “Venda da Cosern” como símbolos de escândalos na era Garibaldi Filho. Também aponta o governo Wilma como marcado por corrupções, listando o “Folioduto”, “negócios com combustíveis”, por exemplo.

Wilma de Faria e Garibaldi Filho solicitam direito de resposta, mas o mediador – jornalista César Tralli indefere. “Houve apenas citação genérica”, justifica.

Termina assim o Segundo Bloco do Debate da InterTv Cabugi/Rede Globo de Televisão.

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