No ataque, mas sem defesa
Necessário, fundamental e compulsória a saída da defesa ao ataque do ex-secretário e ex-deputado Laíre Rosado (PSB). No rádio e no jornal que pertencem ao seu sistema, ele partiu para o campo aberto de batalha, acusando a outra banda política da família, na tríade Carlos Augusto-Betinho Rosado-Rosalba Ciarlini (PFL), de envolvimento em situações suspeitas.
Daqui, a gente tem elementos de sobra para afirmar que o eixo rosalbista não é nenhuma Brastemp em termos morais. Como qualquer grupo político, não escapa a um pente fino mais amiúde. Contudo, o que se impõe ao ex-deputado não é a obrigação de se rebelar, mas o de escudar a própria honra.
Indignar-se é uma condição natural do ser humano. Particular. É a alavanca do espírito livre e proativo. É a reação comum aos que pensam. É filosófico. A dialética da razão. Na política ancestral e milenar, seria o natural exercício do ser vivo, social e voltado à comunidade. À sua cidade-estado.
Para o ex-secretário está imposto como cidadão e figura pública, o dever intransferível e permanente de estar limpo. Isso não o impede de apontar fraturas comportamentais nos primos políticos da outra extremidade do cabo-de-guerra da política mossoroense. O silêncio ante a bandalheira é sinônimo de conivência.
A presunção de inocência está mantida para Laíre Rosado e todos os outros citados. Mas ninguém pode tirar do contribuinte a faculdade do questionamento, em face do que borbulha e revela forte odor. Estamos num Estado democrático de direito, mesmo uns pensando e agindo de forma contrária, com a truculência comum à ignorância que são possuidores. Obtusos.
Laíre Rosado foi ao ataque após meses de silêncio, quando seu papel seria o de imediatamente apresentar versão direta sobre o que era acusado. O homem público não tem vida privada. Precisou ser usado como elemento de campanha em praça pública, por Rosalba, para se “indignar”. E o povão, será que não merecia um esclarecimento bem antes? A plebe tem que baixar a cabeça e envergar a cervical? Sempre?
Outro aspecto a ser levado à análise, é por que sabendo de tantas questões suspeitas sobre os primos e “adversários”, só agora o ex-deputado os traz à tona. Quer dizer então, que se tudo estivesse naquela continuada pasmaceira, entre Rosados do A e Rosados do B, fazendo política como se bate um “racha” entre amigos, a sociedade seria privada da informação?
A opinião pública espera mais de Laíre Rosado e seus primos/agregados do outro lado. Apesar de estarem no ataque, ambos continuam sem defesa. Contudo, a massa-gente é a principal derrotada até aqui, nessa pelada de família monocromática e até bem pouco tempo ariana.
Ave Mossoró!
PRIMEIRA PÁGINA
INCENTIVO – Vai aí a síntese de um dos muitos e-mails que recebemos diariamente, incentivando o trabalho feito por este Blog: “Carlos, é muito bom ter no ar um blog como o seu, que nos traz informações do mundo da política, não-veiculadas por outros segmentos jornalísticos. Faz parte da nossa leitura diária. Francinaldo Rafael.” Obrigado, Rafael. Minha responsabilidade só aumenta. E gosto disso. Sinto-me motivado sob pressão, cobrança e em especial diante do desdém de uma récua idiotizada e que se angustia porque não consegue emitir raciocínio próprio, visto que é mantida por “aparelhos”, devido morte cerebral.
ESCULACHO – O candidato a deputado estadual Leonardo da Vinci Nogueira (PFL), marido da prefeita Fafá Rosado (PFL), passou sério constrangimento ontem no prédio da Previdência Social em Mossoró. Ao abordar um servidor federal que durante anos militou no rosalbismo e tem sido vítima de um ultraje imposto pelo “Palácio da Ineficiência”, ele ouviu catilinária devastadora. O pedido de voto foi o estopim para um desabafo de cidadania, que levou funcionários e outros circunstantes a aplaudirem o orador. Houve até mesmo quem chorasse. O candidato quase veio abaixo. Ficou paralisado e sem ter o que falar. Esta cidade não perdeu toda sua fibra. O pulso ainda pulsa. Graças a Deus.
NO OITO – A ex-prefeita Rosalba Ciarlini deu entrevista coletiva ontem na casa do médico Dix-sept Rosado Sobrinho, para esclarecer que sua administração não teve qualquer negócio suspeito de aquisição de ambulâncias. Falou e não disse nada, revelando um nervosismo tétrico. Deixou ainda mais interrogações no ar. Continuam desaparecidas três ambulâncias e dizer que foram à leilão, com tão pouco tempo de suposto uso, é outro problema: nenhum veículo automotivo oficial pode ser leiloado com menos de cinco anos de utilização. Talvez, circulando por Natal, seja possível descobrir o paradeiro das bichinhas, não é Múcio Sá (PSB)? Decifra-me ou te devoro.
CASO DE POLÍCIA – Com quase 22 anos de profissão, passei a maior parte dela estudando – como faço diariamente até hoje – para me especializar em Jornalismo Político. O empenho para aperfeiçoar a percepção, o mergulho na Ciência Política – Bobbio, Tocqueville, Montesquieu, Aristóteles, Rousseau, Hobbes, Sun Tzu, Maquiavel, Bonavides, Shopenhauer -; a busca do entendimento sobre argumentação, dialética, lógica, retórica... Livros e mais livros, palestras, seminários, ouvindo os mais experientes e por aí vai. Depois de tanto esforço, agora vejo que tenho escrito e falado (TV e rádio) muito mais sobre o que é próprio da Editoria de Polícia do que sobre política. A culpa não é minha. Confesso que não era esse meu propósito. Detesto, apesar de respeitar, a Editoria de Polícia.
ERRADOS – A deputada Sandra Rosado (PSB) entra no noticiário nacional por destinar verbas às próprias fundações às quais tem influência direta. O seu primo e “adversário” Betinho Rosado (PFL) joga mais de 8,2 milhões de reais para municípios em outros estados, de Rondônia ao Maranhão. Os dois estão legalmente amparados pelo ordenamento jurídico, mas moralmente obrigados a se explicarem ao eleitorado do RN. Não foram eleitos para a promoção de engorda financeira de fundações próprias ou serem altruístas com municípios remotos, fora do Estado. Deveriam pedir desculpas públicas ao eleitor, traídos que foram. Mas como eles “adoram” Mossoró e são “guerreiros” destemidos, é possível que consigam provar que estão certos. Errados somos nós (“a gente”).
MAGOTE – É compreensível o abalo que alguns homens e mulheres de branco em Mossoró estão sofrendo em seu quadro emocional. Com um batalhão de quase 20 pessoas (Ministério da Saúde e Polícia Federal) investigando – mais uma vez – a papelada e procedimentos do Sus na Prefeitura mossoroense, só tem chilique os que costumam proceder sob o espectro da delinqüência planejada, ordenada, continuada e sistematizada. Coisa de quadrilheiros, o PCC da gente, ou seja, Pilantras, Canalhas e Cínicos. Um magote de ordinários que deve ser transferido das colunas sociais à Editoria de Polícia, que é seu lugar. O barulho das pulseiras de aço inoxidável é perturbador para esses vermículos, verdadeiros subprodutos “humanos”.
GERAIS
- Estou impressionado com a repercussão positiva do artigo “A crônica de Bárbara”, que postei domingo e pode ser lida pelo webleitor, rolando a barra lateral da página. Filha do advogado Honório de Medeiros, com 8 anos, Bárbara emocionou a inúmeras pessoas com seu texto doce e natural. Há esperança sobre a Terra, sim.
- Manoel Ramalho, Patrícia Borges, professora Isaura Amélia-Laélio, Honório e Franklin Jorge, tudo indica que aporto novamente na bela Natal nesse final de semana. Faço contato prévio, para não assustá-los de supetão (é o novo!).
- Volto a lhe recomendar, webleitor, o acesso a estes saites e blogs: www.conhecaorn.com.br, www.empauta.net, www.thaisagalvao.zip.net, www.oliveirawanderley.zip.net, www.grandeponto.blogspot.com, www.jornaldoptc.zip.net e www.erasmojur.blog.uol.com.br. Boa leitura.
- Obrigado a Francinaldo Rafael, Togo Ferrário Leite, Rosângela Tiago em Ariquemes (RO) e Amador Fonseca (Curitiba-PR) pela leitura e ajuda ao trabalho deste Blog.
SÓ PRA CONTRARIAR
Quando a prefeita Fafá Rosado, que tem obrigação de ser duplamente honesta - como cidadã e agente pública - dará coletiva esclarecendo denúncias de nepotismo, empreguismo, sinecura e negócios supostamente escusos envolvendo ambulâncias? A própria ex-prefeita Rosalba Ciarlini disse ontem que cabia a Fafá o testemunho oficial sobre tudo isso. Estarão combinadas: uma não diz coisa com coisa e a outra não fala nada? Solineuza é muito mais desembaraçada.
Necessário, fundamental e compulsória a saída da defesa ao ataque do ex-secretário e ex-deputado Laíre Rosado (PSB). No rádio e no jornal que pertencem ao seu sistema, ele partiu para o campo aberto de batalha, acusando a outra banda política da família, na tríade Carlos Augusto-Betinho Rosado-Rosalba Ciarlini (PFL), de envolvimento em situações suspeitas.
Daqui, a gente tem elementos de sobra para afirmar que o eixo rosalbista não é nenhuma Brastemp em termos morais. Como qualquer grupo político, não escapa a um pente fino mais amiúde. Contudo, o que se impõe ao ex-deputado não é a obrigação de se rebelar, mas o de escudar a própria honra.
Indignar-se é uma condição natural do ser humano. Particular. É a alavanca do espírito livre e proativo. É a reação comum aos que pensam. É filosófico. A dialética da razão. Na política ancestral e milenar, seria o natural exercício do ser vivo, social e voltado à comunidade. À sua cidade-estado.
Para o ex-secretário está imposto como cidadão e figura pública, o dever intransferível e permanente de estar limpo. Isso não o impede de apontar fraturas comportamentais nos primos políticos da outra extremidade do cabo-de-guerra da política mossoroense. O silêncio ante a bandalheira é sinônimo de conivência.
A presunção de inocência está mantida para Laíre Rosado e todos os outros citados. Mas ninguém pode tirar do contribuinte a faculdade do questionamento, em face do que borbulha e revela forte odor. Estamos num Estado democrático de direito, mesmo uns pensando e agindo de forma contrária, com a truculência comum à ignorância que são possuidores. Obtusos.
Laíre Rosado foi ao ataque após meses de silêncio, quando seu papel seria o de imediatamente apresentar versão direta sobre o que era acusado. O homem público não tem vida privada. Precisou ser usado como elemento de campanha em praça pública, por Rosalba, para se “indignar”. E o povão, será que não merecia um esclarecimento bem antes? A plebe tem que baixar a cabeça e envergar a cervical? Sempre?
Outro aspecto a ser levado à análise, é por que sabendo de tantas questões suspeitas sobre os primos e “adversários”, só agora o ex-deputado os traz à tona. Quer dizer então, que se tudo estivesse naquela continuada pasmaceira, entre Rosados do A e Rosados do B, fazendo política como se bate um “racha” entre amigos, a sociedade seria privada da informação?
A opinião pública espera mais de Laíre Rosado e seus primos/agregados do outro lado. Apesar de estarem no ataque, ambos continuam sem defesa. Contudo, a massa-gente é a principal derrotada até aqui, nessa pelada de família monocromática e até bem pouco tempo ariana.
Ave Mossoró!
PRIMEIRA PÁGINA
INCENTIVO – Vai aí a síntese de um dos muitos e-mails que recebemos diariamente, incentivando o trabalho feito por este Blog: “Carlos, é muito bom ter no ar um blog como o seu, que nos traz informações do mundo da política, não-veiculadas por outros segmentos jornalísticos. Faz parte da nossa leitura diária. Francinaldo Rafael.” Obrigado, Rafael. Minha responsabilidade só aumenta. E gosto disso. Sinto-me motivado sob pressão, cobrança e em especial diante do desdém de uma récua idiotizada e que se angustia porque não consegue emitir raciocínio próprio, visto que é mantida por “aparelhos”, devido morte cerebral.
ESCULACHO – O candidato a deputado estadual Leonardo da Vinci Nogueira (PFL), marido da prefeita Fafá Rosado (PFL), passou sério constrangimento ontem no prédio da Previdência Social em Mossoró. Ao abordar um servidor federal que durante anos militou no rosalbismo e tem sido vítima de um ultraje imposto pelo “Palácio da Ineficiência”, ele ouviu catilinária devastadora. O pedido de voto foi o estopim para um desabafo de cidadania, que levou funcionários e outros circunstantes a aplaudirem o orador. Houve até mesmo quem chorasse. O candidato quase veio abaixo. Ficou paralisado e sem ter o que falar. Esta cidade não perdeu toda sua fibra. O pulso ainda pulsa. Graças a Deus.
NO OITO – A ex-prefeita Rosalba Ciarlini deu entrevista coletiva ontem na casa do médico Dix-sept Rosado Sobrinho, para esclarecer que sua administração não teve qualquer negócio suspeito de aquisição de ambulâncias. Falou e não disse nada, revelando um nervosismo tétrico. Deixou ainda mais interrogações no ar. Continuam desaparecidas três ambulâncias e dizer que foram à leilão, com tão pouco tempo de suposto uso, é outro problema: nenhum veículo automotivo oficial pode ser leiloado com menos de cinco anos de utilização. Talvez, circulando por Natal, seja possível descobrir o paradeiro das bichinhas, não é Múcio Sá (PSB)? Decifra-me ou te devoro.
CASO DE POLÍCIA – Com quase 22 anos de profissão, passei a maior parte dela estudando – como faço diariamente até hoje – para me especializar em Jornalismo Político. O empenho para aperfeiçoar a percepção, o mergulho na Ciência Política – Bobbio, Tocqueville, Montesquieu, Aristóteles, Rousseau, Hobbes, Sun Tzu, Maquiavel, Bonavides, Shopenhauer -; a busca do entendimento sobre argumentação, dialética, lógica, retórica... Livros e mais livros, palestras, seminários, ouvindo os mais experientes e por aí vai. Depois de tanto esforço, agora vejo que tenho escrito e falado (TV e rádio) muito mais sobre o que é próprio da Editoria de Polícia do que sobre política. A culpa não é minha. Confesso que não era esse meu propósito. Detesto, apesar de respeitar, a Editoria de Polícia.
ERRADOS – A deputada Sandra Rosado (PSB) entra no noticiário nacional por destinar verbas às próprias fundações às quais tem influência direta. O seu primo e “adversário” Betinho Rosado (PFL) joga mais de 8,2 milhões de reais para municípios em outros estados, de Rondônia ao Maranhão. Os dois estão legalmente amparados pelo ordenamento jurídico, mas moralmente obrigados a se explicarem ao eleitorado do RN. Não foram eleitos para a promoção de engorda financeira de fundações próprias ou serem altruístas com municípios remotos, fora do Estado. Deveriam pedir desculpas públicas ao eleitor, traídos que foram. Mas como eles “adoram” Mossoró e são “guerreiros” destemidos, é possível que consigam provar que estão certos. Errados somos nós (“a gente”).
MAGOTE – É compreensível o abalo que alguns homens e mulheres de branco em Mossoró estão sofrendo em seu quadro emocional. Com um batalhão de quase 20 pessoas (Ministério da Saúde e Polícia Federal) investigando – mais uma vez – a papelada e procedimentos do Sus na Prefeitura mossoroense, só tem chilique os que costumam proceder sob o espectro da delinqüência planejada, ordenada, continuada e sistematizada. Coisa de quadrilheiros, o PCC da gente, ou seja, Pilantras, Canalhas e Cínicos. Um magote de ordinários que deve ser transferido das colunas sociais à Editoria de Polícia, que é seu lugar. O barulho das pulseiras de aço inoxidável é perturbador para esses vermículos, verdadeiros subprodutos “humanos”.
GERAIS
- Estou impressionado com a repercussão positiva do artigo “A crônica de Bárbara”, que postei domingo e pode ser lida pelo webleitor, rolando a barra lateral da página. Filha do advogado Honório de Medeiros, com 8 anos, Bárbara emocionou a inúmeras pessoas com seu texto doce e natural. Há esperança sobre a Terra, sim.
- Manoel Ramalho, Patrícia Borges, professora Isaura Amélia-Laélio, Honório e Franklin Jorge, tudo indica que aporto novamente na bela Natal nesse final de semana. Faço contato prévio, para não assustá-los de supetão (é o novo!).
- Volto a lhe recomendar, webleitor, o acesso a estes saites e blogs: www.conhecaorn.com.br, www.empauta.net, www.thaisagalvao.zip.net, www.oliveirawanderley.zip.net, www.grandeponto.blogspot.com, www.jornaldoptc.zip.net e www.erasmojur.blog.uol.com.br. Boa leitura.
- Obrigado a Francinaldo Rafael, Togo Ferrário Leite, Rosângela Tiago em Ariquemes (RO) e Amador Fonseca (Curitiba-PR) pela leitura e ajuda ao trabalho deste Blog.
SÓ PRA CONTRARIAR
Quando a prefeita Fafá Rosado, que tem obrigação de ser duplamente honesta - como cidadã e agente pública - dará coletiva esclarecendo denúncias de nepotismo, empreguismo, sinecura e negócios supostamente escusos envolvendo ambulâncias? A própria ex-prefeita Rosalba Ciarlini disse ontem que cabia a Fafá o testemunho oficial sobre tudo isso. Estarão combinadas: uma não diz coisa com coisa e a outra não fala nada? Solineuza é muito mais desembaraçada.
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