A tarde azul
De que me serve esta tarde,
se a dor não tarda seu labéu.
De que me adianta este azul,
se o céu que arde é tão cruel.
A onda da noite queda sobre
o meu dia... Pouco importa!
O meu dia, sobre tudo, podre,
há muito o escuro já lhe caíra.
Mas, apesar de tudo, que o
clangor azul desta tarde-noite.
Ele será meu véu, testemunha
da solidão em furioso açoite.
* Clauder Arcanjo é engenheiro de petróleo da Petrobras, resenhista literário e escritor
De que me serve esta tarde,
se a dor não tarda seu labéu.
De que me adianta este azul,
se o céu que arde é tão cruel.
A onda da noite queda sobre
o meu dia... Pouco importa!
O meu dia, sobre tudo, podre,
há muito o escuro já lhe caíra.
Mas, apesar de tudo, que o
clangor azul desta tarde-noite.
Ele será meu véu, testemunha
da solidão em furioso açoite.
* Clauder Arcanjo é engenheiro de petróleo da Petrobras, resenhista literário e escritor
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