domingo, agosto 20, 2006

POESIA

A tarde azul

De que me serve esta tarde,
se a dor não tarda seu labéu.
De que me adianta este azul,
se o céu que arde é tão cruel.

A onda da noite queda sobre
o meu dia... Pouco importa!
O meu dia, sobre tudo, podre,
há muito o escuro já lhe caíra.

Mas, apesar de tudo, que o
clangor azul desta tarde-noite.
Ele será meu véu, testemunha
da solidão em furioso açoite.

* Clauder Arcanjo é engenheiro de petróleo da Petrobras, resenhista literário e escritor

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