Fernando cresceu, Rosalba não saiu do lugar e Geraldo desabou
A disputa ao Senado da República no RN está completamente indefinida. Entretanto, podem ser tiradas algumas conclusões seguras antes das urnas manifestarem a vontade do eleitor em outubro.
Está mais do que claro que o atual senador Fernando Bezerra (PTB) está se beneficiando diretamente do embrulho em que se envolveram PMDB e PFL, a partir do momento da decisão tomada de excluírem o PSDB da chapa. Não contavam com a coragem do ex-senador Geraldo Melo (PSDB) para enfrentar sozinho a corrida ao Senado, em faixa própria.
Números comparativos da recente pesquisa ao Senado feita pelo Instituto Consult e a anterior há um mês, da mesma empresa, dão elementos à avaliação de um quadro complexo. Contudo, com os números (veja-os em matéria postada abaixo), fica óbvio que a oposição com Geraldo Melo e Rosalba Ciarlini (PFL) está rachada ao meio. Certamente, se estivesse unida, dificilmente Bezerra estaria à frente.
A soma das intenções de voto de Geraldo Melo e Rosalba totalizam 37,41%. Observe-se que o candidato ao governo Garibaldi Filho apareceu com 41, 29%. Portanto, em tese, se a matemática eleitoral fosse tão fria como parece, a aliança oposicionista Vontade Popular estaria bem acima na luta ao Senado, em relação aos 27,24% de Fernando Bezerra. "Casadinha, coladinha, amarradinha".
O candidato ao governo pela Vontade Popular, senador Garibaldi Filho (PMDB), não conseguiu içar a candidata colocada pelo PFL, Rosalba, porque Geraldo tem sabido tirar proveito do expurgo sofrido. Até aqui, agora em terceiro lugar na concorrência, Geraldo demonstra considerável fôlego. Ele pode não se eleger, porém ainda com alta intenção de votos é capaz de dizer quem não será eleito.
A ex-prefeita Rosalba Ciarlini está sendo puxada por Garibaldi Filho, mas terá de revelar também capacidade própria para turbinar sua candidatura. Passar Geraldo Melo não é suficiente. Faz-se necessário desconstruir drenar o capital de votos dele, em parte considerável ligado ao peemedebismo. O partido rachou, não acompanhando em peso a escolha que recaiu sobre Rosalba.
Outro dado que revela a nova pesquisa, em comparativo com a anterior, é o seguinte: Rosalba não saiu do lugar. Geraldo é que caiu bastante. Antes, Rosalba tivera 20,40% e agora, na pesquisa anunciada sábado, ficou numericamente com menos. Teve 20,12%.
Fernando cresceu quase 3%. Em julho bateu nos 24,40% e agora chega a 27,24%. Fica com 2,84% de elevação, acima da margem de erro da pesquisa, que é de 2,30%.
Alguém com motivos de sobra para vibrar é mesmo Fernando Bezerra. O senador ampliou a maioria que tinha. Está a 7,12% do adversário mais próximo. No mês passado, sua dianteira tinha alcançado somente 2,80%. Ele agora deu um esticão considerável. Enquanto Geraldo saiu do segundo para o terceiro lugar, quem ficou na segunda posição, Rosalba, está mais longe ainda do senador petebista.
Rosalba deu um giro de 360 graus, ou seja, está inerte. A ex-prefeita não passou Geraldo, o ex-senador é que despencou. Se alguém lucrou com esse movimento foi Fernando Bezerra. Não houve transfusão na intenção de votos de Geraldo para Rosalba e, sim, dele para Fernando Bezerra.
Geraldo, os números apresentam, teve declínio vertiginoso. Desabou 4,31%.
Não se deve ignorar, ainda, que há um contingente capaz de decidir a eleição para qualquer um dos três principais disputantes. Os indecisos são 22,47%. Eram 20,40% em julho. Houve aumento numérico dos que não sabem em quem votar.
Portanto, com base nessa análise, mãos à obra. Não há nada decidido.
A disputa ao Senado da República no RN está completamente indefinida. Entretanto, podem ser tiradas algumas conclusões seguras antes das urnas manifestarem a vontade do eleitor em outubro.
Está mais do que claro que o atual senador Fernando Bezerra (PTB) está se beneficiando diretamente do embrulho em que se envolveram PMDB e PFL, a partir do momento da decisão tomada de excluírem o PSDB da chapa. Não contavam com a coragem do ex-senador Geraldo Melo (PSDB) para enfrentar sozinho a corrida ao Senado, em faixa própria.
Números comparativos da recente pesquisa ao Senado feita pelo Instituto Consult e a anterior há um mês, da mesma empresa, dão elementos à avaliação de um quadro complexo. Contudo, com os números (veja-os em matéria postada abaixo), fica óbvio que a oposição com Geraldo Melo e Rosalba Ciarlini (PFL) está rachada ao meio. Certamente, se estivesse unida, dificilmente Bezerra estaria à frente.
A soma das intenções de voto de Geraldo Melo e Rosalba totalizam 37,41%. Observe-se que o candidato ao governo Garibaldi Filho apareceu com 41, 29%. Portanto, em tese, se a matemática eleitoral fosse tão fria como parece, a aliança oposicionista Vontade Popular estaria bem acima na luta ao Senado, em relação aos 27,24% de Fernando Bezerra. "Casadinha, coladinha, amarradinha".
O candidato ao governo pela Vontade Popular, senador Garibaldi Filho (PMDB), não conseguiu içar a candidata colocada pelo PFL, Rosalba, porque Geraldo tem sabido tirar proveito do expurgo sofrido. Até aqui, agora em terceiro lugar na concorrência, Geraldo demonstra considerável fôlego. Ele pode não se eleger, porém ainda com alta intenção de votos é capaz de dizer quem não será eleito.
A ex-prefeita Rosalba Ciarlini está sendo puxada por Garibaldi Filho, mas terá de revelar também capacidade própria para turbinar sua candidatura. Passar Geraldo Melo não é suficiente. Faz-se necessário desconstruir drenar o capital de votos dele, em parte considerável ligado ao peemedebismo. O partido rachou, não acompanhando em peso a escolha que recaiu sobre Rosalba.
Outro dado que revela a nova pesquisa, em comparativo com a anterior, é o seguinte: Rosalba não saiu do lugar. Geraldo é que caiu bastante. Antes, Rosalba tivera 20,40% e agora, na pesquisa anunciada sábado, ficou numericamente com menos. Teve 20,12%.
Fernando cresceu quase 3%. Em julho bateu nos 24,40% e agora chega a 27,24%. Fica com 2,84% de elevação, acima da margem de erro da pesquisa, que é de 2,30%.
Alguém com motivos de sobra para vibrar é mesmo Fernando Bezerra. O senador ampliou a maioria que tinha. Está a 7,12% do adversário mais próximo. No mês passado, sua dianteira tinha alcançado somente 2,80%. Ele agora deu um esticão considerável. Enquanto Geraldo saiu do segundo para o terceiro lugar, quem ficou na segunda posição, Rosalba, está mais longe ainda do senador petebista.
Rosalba deu um giro de 360 graus, ou seja, está inerte. A ex-prefeita não passou Geraldo, o ex-senador é que despencou. Se alguém lucrou com esse movimento foi Fernando Bezerra. Não houve transfusão na intenção de votos de Geraldo para Rosalba e, sim, dele para Fernando Bezerra.
Geraldo, os números apresentam, teve declínio vertiginoso. Desabou 4,31%.
Não se deve ignorar, ainda, que há um contingente capaz de decidir a eleição para qualquer um dos três principais disputantes. Os indecisos são 22,47%. Eram 20,40% em julho. Houve aumento numérico dos que não sabem em quem votar.
Portanto, com base nessa análise, mãos à obra. Não há nada decidido.
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