O Presídio Federal é nosso!
Perde-se de vista o tempo em que o governo do presidente Lula começou a tratar da construção de presídios federais, num total de cinco, destinando verba no Orçamento Geral da União (OGU) para tal fim.
Não por acaso, a bancada federal do Rio Grande do Norte, composta por oito deputados e três senadores, manteve-se silente quanto ao propósito de edificação de uma unidade dessas no RN.
Também, não por acaso, a Assembléia Legislativa com pelo menos quatro deputados intrinsecamente ligados a Mossoró, avalizou a cessão de terreno para tal fim.
Não é coincidência, também, que a Câmara Municipal de Mossoró e a Prefeitura da mesma cidade acompanharam a tudo serenamente. Não se sabe se a concordância até então era espontânea ou fruto de incompetência e desleixo.
Enquanto a governadora Wilma de Faria (PSB) era aliada política da prefeita de então, Rosalba Ciarlini (PFL), tudo eram flores (ou rosas). Para quem não recorda, a governadora ganhou o rótulo de competente, com uma frase marcante da própria prefeita: “Em oito meses fez muito mais do que o antecessor em oito anos”. O antecessor, cite-se aos de memória seletiva, é Garibaldi Filho (PMDB).
É provável que a opinião pública ignore, mas ao final da gestão de Rosalba, em 2004, já rompida com a governadora, uma pesquisa para aferir o pensamento popular apontou um “sim”. O povo era a favor do presídio, conforme levantamento científico encomendado pelo grupo governista municipal. Depois daí, o rosalbismo deu uma recuada estratégica em sua campanha contra o presídio.
O movimento do contra, de agora, lembra muito outro episódio caricato protagonizado pela elite política de Mossoró no início deste século. Coisa aí de 2001. Quando o trecho ferroviário Mossoró-Souza estava desativado, vendido e sendo desmontado, promoveu-se uma excursão ridícula pelo percurso, com discursos em defesa da ferrovia e atestando sua importância. Risível mesmo. Fui convidado. Como não era algo sério, não levei em conta.
Até aqui a discussão em torno da obra é periférica, menor e marginal mesmo. Não há debate sobre benefícios e malefícios. O cerne da dialética do absurdo é o “quem?”. O responsável pelo “malefício” é o que interessa, como moeda do bazar eleitoral.
Efetivamente, essa é a verdade: presídio não é empreendimento que ninguém sonhe acordado para tê-lo. Contudo, é estranho que o federal cause esse chilique todo, enquanto os ex-governadores Tarcísio Maia e Garibaldi Filho tenham feito dois na mesma área e ganhado aplausos por isso. É só recorrer aos arquivos da imprensa escrita, em especial, para se colher testemunhos entusiasmados.
Às vezes fico a me perguntar, se o arrojo de vários de nossos valorosos políticos contra o Presídio Federal, novamente não tem cunho de aspiração pessoal, além do natural aspecto politiqueiro. Com exceções até numerosas, diga-se de passagem, parte dessa gente deve estar com medo de ser hóspede do “Caldeirão do Lula”.
Talvez temendo que a notoriedade que possuem aqui fora seja eclipsada por concorrentes mais honestos e diáfanos, como os colegas Beira-mar e Marcola, é que determinados defensores da moralidade vociferem tanto. Devagar. Pensem num lado positivo. Sendo presos, terão direito a “apartamento” privativo e em Mossoró mesmo. Já imaginou ser transferido para Catanduvas, no distante Paraná?
De minha parte, tudo bem. O Presídio Federal é nosso! Para ser deles, pela parte interna, pode ser uma questão de tempo.
PRIMEIRA PÁGINA
POLÍTICA? – No afã de agradar seu grupo político, a vereadora Izabel Montenegro poderá, no mínimo, deixar a imagem da Câmara Municipal de Mossoró ridicularizada e o seu nome à deriva. Há poucos meses, com o apoio da própria vereadora que defendia o Presídio Federal para Mossoró, aprovou-se proposta do colega Renato Fernandes (PL), que encaminhava ao Ministério da Justiça sugestão para batismo da obra. Seria do digno nome do tenente Clodoaldo de Castro Meira. Ontem na câmara, Izabel reapareceu - agora como ex-aliada da governadora Wilma de Faria -, mudando a proposição. Ela conseguiu aprovar que se lembre a própria governadora. Ora, homenagear e depois "desomenagear", já estavam fazendo por aqui, agora propor a homenagem e, antes de concretizá-la, mudar de opinião, é próprio do Teatro do Absurdo de Ionesco. Patético. Bem Mossoró e seu Mundo Mágico de Nós.
PRESSÃO – Depois que este Blog noticiou que o suplente de deputado estadual Gilvan Carlos (PSB) tinha “ligado a seta” para mergulhar na direção de Geraldo Melo (PSDB), candidato ao Senado, o cerco a ele passou a ser grande. O senador Fernando Bezerra (PTB) não quer perder esse apoio significativo ao seu projeto de reeleição. E tome conversa, reunião, telefonemas etc.
BOM – O programa eleitoral do senador Fernando Bezerra na TV é disparado o de melhor estética e conteúdo. Apesar de se dirigir a um auditório universalizado, ele compartimentaliza sutilmente a mensagem e sua forma. Mesmo sendo um homem de perfil austero, muitas vezes confundido com arrogância, Fernando (só com o prenome como é apresentado) aparece leve e com naturalidade nos blocos pessoais. Mais um detalhe: tem o que mostrar, serviço prestado e preparo. Lorota quando se afirma que ninguém assiste aos programas eleitorais e que eles não decidem campanha. Há boa audiência e a história é repleta de decisões nesse palanque.
AMBULÂNCIAS – Se um dia o verdadeiro enredo sobre as ambulâncias desaparecidas em Mossoró sobreviver às versões e manipulações nos escaninhos do poder, a sociedade se dará conta de como se banalizou a coisa pública no município. O caso envolve favores políticos, Boletim de Ocorrência em delegacia, maquiagem de documentação, empresa de montagem de veículos especiais num estado vizinho, emendas orçamentárias, fundação e... Deixa pra lá. Está subindo um péssimo odor.
CÁLCULOS – A deputada federal Fátima Bezerra (PT) deve se conformar com votação mais modesta na região de Mossoró. Os mais de 17 mil votos só nesta cidade, em 2002, devem minguar drasticamente. Se ficar com uns cinco mil, é para se dar por satisfeita. Há quem pergunte se é verdade que ela seja deputada federal do RN. Em Grossos, Areia Branca e outros municípios a sangria segue o mesmo ritmo.
EVANGÉLICOS – A ala evangélica de candidatos a cargos proporcionais no RN pode dar sustos e surpreender na corrida pelo voto. Impressiona o poder de mobilização e os vasos comunicantes criados entre as igrejas e denominações diversas. O segmento evangélico precisa receber o merecido valor.
GERAIS
- A festa denominada de “Babado Elétrico” foi realmente eletrizante no domingo. Os escassos seguranças postados no Hotel Thermas não conseguiram aplacar a fúria dos meninos bombados, perfumados e que gostam de trocar, até socos, com exemplares da mesma espécie. O estranho, é que com o ambiente pulverizado por mulheres saudáveis, belas e de doce aroma, a preferência continua sendo por bolar na grama agarrado a outro “homi”. Vá entender... Como dizia aquele ‘filósofo’ do Big Brother: “Faz pairrte!”
- O reitor da Uern, professor Milton Marques, será o palestrante na sessão magna do dia 1º de setembro, que comemorará os 150 anos de emancipação política de Pau dos Ferros. Será às 20h no plenário da Câmara de Vereadores, numa promoção da Prefeitura e Loja Maçônica 13 de Setembro. O convite conjunto parte do venerável José Vieira e do prefeito Leonardo Rego.
- Paciência, paciência, webleitor. Ontem não conseguimos postar a Segunda Edição desta coluna e as dificuldades com a Internet “à raiva” continuam.
- Obrigado a pela leitura deste Blog ao reitor (UERN) Milton Marques; à jornalista Karenine Fernandes e ao empresário Haroldo Azevedo.
SÓ PRA CONTRARIAR
O Presídio Federal é da gente! Viva o presídio!!
Perde-se de vista o tempo em que o governo do presidente Lula começou a tratar da construção de presídios federais, num total de cinco, destinando verba no Orçamento Geral da União (OGU) para tal fim.
Não por acaso, a bancada federal do Rio Grande do Norte, composta por oito deputados e três senadores, manteve-se silente quanto ao propósito de edificação de uma unidade dessas no RN.
Também, não por acaso, a Assembléia Legislativa com pelo menos quatro deputados intrinsecamente ligados a Mossoró, avalizou a cessão de terreno para tal fim.
Não é coincidência, também, que a Câmara Municipal de Mossoró e a Prefeitura da mesma cidade acompanharam a tudo serenamente. Não se sabe se a concordância até então era espontânea ou fruto de incompetência e desleixo.
Enquanto a governadora Wilma de Faria (PSB) era aliada política da prefeita de então, Rosalba Ciarlini (PFL), tudo eram flores (ou rosas). Para quem não recorda, a governadora ganhou o rótulo de competente, com uma frase marcante da própria prefeita: “Em oito meses fez muito mais do que o antecessor em oito anos”. O antecessor, cite-se aos de memória seletiva, é Garibaldi Filho (PMDB).
É provável que a opinião pública ignore, mas ao final da gestão de Rosalba, em 2004, já rompida com a governadora, uma pesquisa para aferir o pensamento popular apontou um “sim”. O povo era a favor do presídio, conforme levantamento científico encomendado pelo grupo governista municipal. Depois daí, o rosalbismo deu uma recuada estratégica em sua campanha contra o presídio.
O movimento do contra, de agora, lembra muito outro episódio caricato protagonizado pela elite política de Mossoró no início deste século. Coisa aí de 2001. Quando o trecho ferroviário Mossoró-Souza estava desativado, vendido e sendo desmontado, promoveu-se uma excursão ridícula pelo percurso, com discursos em defesa da ferrovia e atestando sua importância. Risível mesmo. Fui convidado. Como não era algo sério, não levei em conta.
Até aqui a discussão em torno da obra é periférica, menor e marginal mesmo. Não há debate sobre benefícios e malefícios. O cerne da dialética do absurdo é o “quem?”. O responsável pelo “malefício” é o que interessa, como moeda do bazar eleitoral.
Efetivamente, essa é a verdade: presídio não é empreendimento que ninguém sonhe acordado para tê-lo. Contudo, é estranho que o federal cause esse chilique todo, enquanto os ex-governadores Tarcísio Maia e Garibaldi Filho tenham feito dois na mesma área e ganhado aplausos por isso. É só recorrer aos arquivos da imprensa escrita, em especial, para se colher testemunhos entusiasmados.
Às vezes fico a me perguntar, se o arrojo de vários de nossos valorosos políticos contra o Presídio Federal, novamente não tem cunho de aspiração pessoal, além do natural aspecto politiqueiro. Com exceções até numerosas, diga-se de passagem, parte dessa gente deve estar com medo de ser hóspede do “Caldeirão do Lula”.
Talvez temendo que a notoriedade que possuem aqui fora seja eclipsada por concorrentes mais honestos e diáfanos, como os colegas Beira-mar e Marcola, é que determinados defensores da moralidade vociferem tanto. Devagar. Pensem num lado positivo. Sendo presos, terão direito a “apartamento” privativo e em Mossoró mesmo. Já imaginou ser transferido para Catanduvas, no distante Paraná?
De minha parte, tudo bem. O Presídio Federal é nosso! Para ser deles, pela parte interna, pode ser uma questão de tempo.
PRIMEIRA PÁGINA
POLÍTICA? – No afã de agradar seu grupo político, a vereadora Izabel Montenegro poderá, no mínimo, deixar a imagem da Câmara Municipal de Mossoró ridicularizada e o seu nome à deriva. Há poucos meses, com o apoio da própria vereadora que defendia o Presídio Federal para Mossoró, aprovou-se proposta do colega Renato Fernandes (PL), que encaminhava ao Ministério da Justiça sugestão para batismo da obra. Seria do digno nome do tenente Clodoaldo de Castro Meira. Ontem na câmara, Izabel reapareceu - agora como ex-aliada da governadora Wilma de Faria -, mudando a proposição. Ela conseguiu aprovar que se lembre a própria governadora. Ora, homenagear e depois "desomenagear", já estavam fazendo por aqui, agora propor a homenagem e, antes de concretizá-la, mudar de opinião, é próprio do Teatro do Absurdo de Ionesco. Patético. Bem Mossoró e seu Mundo Mágico de Nós.
PRESSÃO – Depois que este Blog noticiou que o suplente de deputado estadual Gilvan Carlos (PSB) tinha “ligado a seta” para mergulhar na direção de Geraldo Melo (PSDB), candidato ao Senado, o cerco a ele passou a ser grande. O senador Fernando Bezerra (PTB) não quer perder esse apoio significativo ao seu projeto de reeleição. E tome conversa, reunião, telefonemas etc.
BOM – O programa eleitoral do senador Fernando Bezerra na TV é disparado o de melhor estética e conteúdo. Apesar de se dirigir a um auditório universalizado, ele compartimentaliza sutilmente a mensagem e sua forma. Mesmo sendo um homem de perfil austero, muitas vezes confundido com arrogância, Fernando (só com o prenome como é apresentado) aparece leve e com naturalidade nos blocos pessoais. Mais um detalhe: tem o que mostrar, serviço prestado e preparo. Lorota quando se afirma que ninguém assiste aos programas eleitorais e que eles não decidem campanha. Há boa audiência e a história é repleta de decisões nesse palanque.
AMBULÂNCIAS – Se um dia o verdadeiro enredo sobre as ambulâncias desaparecidas em Mossoró sobreviver às versões e manipulações nos escaninhos do poder, a sociedade se dará conta de como se banalizou a coisa pública no município. O caso envolve favores políticos, Boletim de Ocorrência em delegacia, maquiagem de documentação, empresa de montagem de veículos especiais num estado vizinho, emendas orçamentárias, fundação e... Deixa pra lá. Está subindo um péssimo odor.
CÁLCULOS – A deputada federal Fátima Bezerra (PT) deve se conformar com votação mais modesta na região de Mossoró. Os mais de 17 mil votos só nesta cidade, em 2002, devem minguar drasticamente. Se ficar com uns cinco mil, é para se dar por satisfeita. Há quem pergunte se é verdade que ela seja deputada federal do RN. Em Grossos, Areia Branca e outros municípios a sangria segue o mesmo ritmo.
EVANGÉLICOS – A ala evangélica de candidatos a cargos proporcionais no RN pode dar sustos e surpreender na corrida pelo voto. Impressiona o poder de mobilização e os vasos comunicantes criados entre as igrejas e denominações diversas. O segmento evangélico precisa receber o merecido valor.
GERAIS
- A festa denominada de “Babado Elétrico” foi realmente eletrizante no domingo. Os escassos seguranças postados no Hotel Thermas não conseguiram aplacar a fúria dos meninos bombados, perfumados e que gostam de trocar, até socos, com exemplares da mesma espécie. O estranho, é que com o ambiente pulverizado por mulheres saudáveis, belas e de doce aroma, a preferência continua sendo por bolar na grama agarrado a outro “homi”. Vá entender... Como dizia aquele ‘filósofo’ do Big Brother: “Faz pairrte!”
- O reitor da Uern, professor Milton Marques, será o palestrante na sessão magna do dia 1º de setembro, que comemorará os 150 anos de emancipação política de Pau dos Ferros. Será às 20h no plenário da Câmara de Vereadores, numa promoção da Prefeitura e Loja Maçônica 13 de Setembro. O convite conjunto parte do venerável José Vieira e do prefeito Leonardo Rego.
- Paciência, paciência, webleitor. Ontem não conseguimos postar a Segunda Edição desta coluna e as dificuldades com a Internet “à raiva” continuam.
- Obrigado a pela leitura deste Blog ao reitor (UERN) Milton Marques; à jornalista Karenine Fernandes e ao empresário Haroldo Azevedo.
SÓ PRA CONTRARIAR
O Presídio Federal é da gente! Viva o presídio!!
3 comentários:
Valeu, 'primo'.
O conteúdo do seu blog está cada dia melhor ;)
Parabéns!!!
carlos santos vc ia tão bem,mas agora desandou a dizer besteiras.querer denegrir a deputada federal e atuante como fátima bezerra foi mal.afinal a quem esse blog serve?não é com calunia que se cria credibilidade....
caro jornalista,quer isso vc afinal mora aonde?não lê jornais?fatima bezerra é a deputada federal mais atuante do rn e vai ser sim muito bem votada em mossoró, mesmo não comprando vereador como rogerio marinho fez,mas pelo seu trabalho e valor.
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