quarta-feira, janeiro 10, 2007

Histórico do PMDB repudia "oportunistas"

“Nós não aceitamos golpe e nenhuma manobra oportunista”. A afirmação ostensiva é do ex-vereador e ex-deputado estadual J. Belmont.

Ocupante diário dos microfones da Rádio Difusora de Mossoró, de segunda a sexta, o radialista por profissão J. Belmont aponta que há meses alguns políticos tentam se apropriar do PMDB mossoroense.

Para o ex-deputado (egresso do MDB, origem do PMDB), os principais interessados no controle da sigla a querem para uso em projetos pessoais. “Nós repudiamos essa gente”, afirma Belmont, sem perder a fleuma de sertanejo com ares britânicos.

Não precisa ser especialista em política nativa para se perceber, claramente, que Belmont nem exagera nem desvirtua os fatos. Ele próprio nomina o atual presidente da Câmara de Vereadores, Júnior Escóssia (PFL), além do ex-deputado estadual Frederico Rosado (sem partido), como exemplos de ‘oportunistas’.

A leitura que Belmont faz é a que qualquer pessoa medianamente mais observadora enxerga, até aqui. Todos estão de olho numa virtual dobradinha entre PFL da prefeita Fafá Rosado e o PMDB para a sucessão municipal em 2008.

Vereadores que há poucos dias têm se apresentado como “independentes”, como Daniel Gomes (sem partido), Sargento Osnildo (PSL) e Benjamim Machado (sem partido) estariam fazendo esteira para Júnior Escóssia.

Noutra frente, Frederico manipularia outros setores, para o mesmo propósito de ocupação e controle do PMDB, visando compor chapa com Fafá em 2008. “Nós os históricos não aceitamos isso”, esbraveja Belmont. Ele alerta que se houver necessidade essa ala vai se mobilizar “contra os oportunistas”.

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