Um sopro de vida à política do Rio Grande do Norte, é o que o grupo wilmista experimenta, produzindo novos elementos à arena de disputa, numa ascensão gradual. Mesmo que alguns possam ser estigmatizados num primeiro momento como meros satélites ou donos de “currais” representativos, o certo é que isoladamente não há ninguém com peso e luz próprios para repetir a experiência nefasta do ciclo oligárquico.
Em sua essência etimológica, oligarquia significa o governo de poucos e preferencialmente tocado por familiares. As “vocações” políticas continuam a pipocar como antes, com painho bancando candidaturas dentro da família no RN. Contudo, aos poucos minguam as condições naturais – e provocadas – para que outra geração de néscios prospere com sorrisos e acenos, sem coisa nenhuma a oferecer à sociedade.
Chegamos a um estágio de profunda pobreza no elenco de lideranças. Não há nenhuma onipotência ou líder messiânico. O último paradigma a perder o selo foi o próprio Garibaldi Filho, descendo à planície como simples mortal, após duas derrotas eleitorais para Wilma em menos de 30 dias e após 36 anos de invencibilidade nas urnas.
O governismo-wilmismo aponta o nariz para o futuro, que passa pelas eleições municipais de 2008, com quadros – entre outros - como deputado estadual Robinson Faria (PMN), vice-governador eleito Iberê Ferreira (PSB), senador não-reeleito Fernando Bezerra (PTB), deputada federal reeleita Fátima Bezerra (PT), deputado federal eleito Rogério Marinho (PSB) e deputado federal eleito João Maia (PL). O próprio prefeito de Natal Carlos Eduardo (PSB) não pode deixar de ser citado.
Como se vê, numa rápida apreciação, nenhum deles é parente direto da governadora. Só isso merece suspiro de regozijo. Mas não é suficiente para comemorações antecipadas. A evolução política passa, em especial, pela cristalização de uma massa crítica, capaz de separar o joio do trigo, sem ficar imaginando que o simples ato de votar seja o ápice da democracia. Votar é um detalhe. Votar bem é a excelência.
Em sua essência etimológica, oligarquia significa o governo de poucos e preferencialmente tocado por familiares. As “vocações” políticas continuam a pipocar como antes, com painho bancando candidaturas dentro da família no RN. Contudo, aos poucos minguam as condições naturais – e provocadas – para que outra geração de néscios prospere com sorrisos e acenos, sem coisa nenhuma a oferecer à sociedade.
Chegamos a um estágio de profunda pobreza no elenco de lideranças. Não há nenhuma onipotência ou líder messiânico. O último paradigma a perder o selo foi o próprio Garibaldi Filho, descendo à planície como simples mortal, após duas derrotas eleitorais para Wilma em menos de 30 dias e após 36 anos de invencibilidade nas urnas.
O governismo-wilmismo aponta o nariz para o futuro, que passa pelas eleições municipais de 2008, com quadros – entre outros - como deputado estadual Robinson Faria (PMN), vice-governador eleito Iberê Ferreira (PSB), senador não-reeleito Fernando Bezerra (PTB), deputada federal reeleita Fátima Bezerra (PT), deputado federal eleito Rogério Marinho (PSB) e deputado federal eleito João Maia (PL). O próprio prefeito de Natal Carlos Eduardo (PSB) não pode deixar de ser citado.
Como se vê, numa rápida apreciação, nenhum deles é parente direto da governadora. Só isso merece suspiro de regozijo. Mas não é suficiente para comemorações antecipadas. A evolução política passa, em especial, pela cristalização de uma massa crítica, capaz de separar o joio do trigo, sem ficar imaginando que o simples ato de votar seja o ápice da democracia. Votar é um detalhe. Votar bem é a excelência.
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