Com ou sem diploma
Está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF) uma peleja que se arrasta há anos, em torno do diploma de jornalista. Preliminarmente, essa instância superior decidiu o seguinte até apreciação do mérito: os jornalistas não-formados e aqueles especialistas diversos, da arquitetura ao direito (no papel de colaboradores) etc, podem atuar nas redações.
Uma corrente fincada nos sindicatos e oligopólios poderosos de comunicação, há anos sustenta um purismo baseado na formação superior e na excelência de um ensino que eles não vêem nas faculdades. Noutra ponta, há os jornalistas empíricos, algumas empresas de comunicação e pensadores amparados na crença de que jornalista é uma atividade diferenciada, sem a necessidade do tecnicismo, ao contrário de ofício como o de médico. É assim no mundo moderno há décadas, dos Estados Unidos à Europa.
Particularmente, creio que a formação acadêmica – de qualidade – é meritória. Contudo, não-decisiva ao pleno exercício profissional. O mercado depura tudo.
Existem distorções profundas na concepção de luta dos defensores do diploma. Impressiona a naturalidade do raciocínio cartorial biruta que adotam. Um aluno de primeiro período de Jornalismo já pode atuar numa redação, mas quem labuta há dez anos ou mais nesse ambiente concorrido é satanizado, por não possuir diploma. A diferença entre o primeiro e o segundo é burlesca.
O estudante tem direito porque entrou na faculdade, enquanto o experiente jornalista nem como tal é visto, porque não fez o curso. Dá-se à academia o poder divinal de formar, apenas por alguém ter feito a matrícula ao curso. O prático de longo curso é ignorante e despreparado, sob essa mesma ótica cartorial.
Conheço exemplos de jornalistas de grande envergadura, que o são antes da formação acadêmica que tiveram. Cito, à guisa de ilustração, Cid Augusto (O mossoroense) e Nilo Santos (TCM) em Mossoró. Mesmo com considerável experiência prática e conteúdo intelectual, procuraram anos depois a faculdade para o acréscimo teórico, humildemente se postando como aprendizes.
Teoria e prática são complementares, não excludentes.
A bandeira sindical jornalística deveria estar centrada em liberdade real de expressão, respeito à cidadania e num corporativismo ampliado, nunca esse reducionismo pulha e hegemônico que só enxerga a capital. Ainda bem que a maioria não pensa assim.
No interior as pessoas também transpiram, doam-se ao jornalismo e muitas vezes são desdenhadas porque não conseguiram colocar um diploma dependurado na sala de casa. Mas o pior é a perseguição dos poderosos, que não aceitam o contraditório, acostumados ao elogio sob remuneração. Agem sabendo que o jornalista terá que se virar sozinho, pois sindicato o vê como uma nódoa.
Estão existindo vários choques e quebras de paradigmas nos últimos anos, também afetando a comunicação. Quem não estiver atento às mudanças vai terminar falando só. E aí, não há comunicação sem receptor. Com ou sem diploma.
PRIMEIRA PÁGINA
VALE E MOSSORÓ – A governadora Wilma de Faria (PSB) cumpre compromissos administrativos e sociais em nível de Assu e Mossoró hoje. À tarde, inaugura um centro de apoio à mulher, recuperação da RN-016 e reformas no Batalhão da Polícia Militar em Assu. Em Mossoró, entrega a Delegacia da Mulher e participa de festa de aniversário da TV Cabo Mossoró (TCM).
BALAIO DE BACURAUS – A festa que o Diretório Municipal do PMDB assuense prepara para amanhã, quando escolherá sua nova direção, pode não ser completa. Forças rivalizantes internamente promovem disputa por espaço, já visando as eleições municipais de 2008. A alta cúpula do peemedebismo que participa do evento, em especial com o senador Garibaldi Filho (PMDB), está tentando pacificar o ambiente, para evitar situações desagradáveis.
ESPAÇO – O grupo das deputadas Sandra e Larissa Rosado (PSB) vai ter espaço no primeiro escalão do governo estadual a partir de 1º de janeiro de 2007. Na verdade, o manterá. O professor Elpídio Carvalho vem segurando a pasta da Agricultura desde a saída de Laíre Rosado (PSB), marido de Sandra e pai de Larissa, em meados deste ano, dessa pasta. Hoje pela manhã, Sandra e Larissa conversaram demoradamente com a governadora na Governadoria sobre esse e outros temas políticos. Sabem que a Sethas é da cota direta e pessoal da própria Wilma de Faria.
CHEGANDO – Pelo menos dois deputados estão ensaiando vôo migratório antes da temporada 2006 terminar, no sentido oposição-governismo. O vôo sincronizado faz Nélter Queiroz (PMDB) e Ricardo Motta (PMN) rumarem ao acasalamento sazonal com o governo Wilma de Faria. Nélter cansou do peemedebismo e sonha numa disputa à Câmara Federal em 2010 representando o Seridó. Já Ricardo, sempre governo, está voltando para onde esteve quase todo o tempo desta gestão Wilma de Faria. Somente durante a campanha estadual deste ano fez vôo de reabastecimento de forças na campanha de Garibaldi Filho (PMDB). Com a derrotado de Garibaldi, nada mais lógico do que buscar a sombra frondosa do governo. E assim continua o vai-e-vém das aves políticas migratórias, mudando rotas ao sabor de suas necessidades de sobrevivência.
GERAIS
- Manoel-Wilma Wanderley e Jonathan Batista (TV União), Felinto Rodrigues Filho (FM 98), Jânio Vidal (Rede Tropical), Honório de Medeiros, Franklin Jorge, Ricardo Rosado, Alex Medeiros, Oliveira Wanderley e tantos outros amigos, aporto em Natal amanhã. Ah, a turma do Beco da Lama não perde por esperar. Vamos colocar a conversa em dia. Inté.
- Durante o dia de hoje, advogados de todo o RN participam de eleições à nova diretoria da Seccional da OAB e das subseccionais. São três chapas concorrendo em nível de Estado e duas no plano local, em Mossoró.
Está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF) uma peleja que se arrasta há anos, em torno do diploma de jornalista. Preliminarmente, essa instância superior decidiu o seguinte até apreciação do mérito: os jornalistas não-formados e aqueles especialistas diversos, da arquitetura ao direito (no papel de colaboradores) etc, podem atuar nas redações.
Uma corrente fincada nos sindicatos e oligopólios poderosos de comunicação, há anos sustenta um purismo baseado na formação superior e na excelência de um ensino que eles não vêem nas faculdades. Noutra ponta, há os jornalistas empíricos, algumas empresas de comunicação e pensadores amparados na crença de que jornalista é uma atividade diferenciada, sem a necessidade do tecnicismo, ao contrário de ofício como o de médico. É assim no mundo moderno há décadas, dos Estados Unidos à Europa.
Particularmente, creio que a formação acadêmica – de qualidade – é meritória. Contudo, não-decisiva ao pleno exercício profissional. O mercado depura tudo.
Existem distorções profundas na concepção de luta dos defensores do diploma. Impressiona a naturalidade do raciocínio cartorial biruta que adotam. Um aluno de primeiro período de Jornalismo já pode atuar numa redação, mas quem labuta há dez anos ou mais nesse ambiente concorrido é satanizado, por não possuir diploma. A diferença entre o primeiro e o segundo é burlesca.
O estudante tem direito porque entrou na faculdade, enquanto o experiente jornalista nem como tal é visto, porque não fez o curso. Dá-se à academia o poder divinal de formar, apenas por alguém ter feito a matrícula ao curso. O prático de longo curso é ignorante e despreparado, sob essa mesma ótica cartorial.
Conheço exemplos de jornalistas de grande envergadura, que o são antes da formação acadêmica que tiveram. Cito, à guisa de ilustração, Cid Augusto (O mossoroense) e Nilo Santos (TCM) em Mossoró. Mesmo com considerável experiência prática e conteúdo intelectual, procuraram anos depois a faculdade para o acréscimo teórico, humildemente se postando como aprendizes.
Teoria e prática são complementares, não excludentes.
A bandeira sindical jornalística deveria estar centrada em liberdade real de expressão, respeito à cidadania e num corporativismo ampliado, nunca esse reducionismo pulha e hegemônico que só enxerga a capital. Ainda bem que a maioria não pensa assim.
No interior as pessoas também transpiram, doam-se ao jornalismo e muitas vezes são desdenhadas porque não conseguiram colocar um diploma dependurado na sala de casa. Mas o pior é a perseguição dos poderosos, que não aceitam o contraditório, acostumados ao elogio sob remuneração. Agem sabendo que o jornalista terá que se virar sozinho, pois sindicato o vê como uma nódoa.
Estão existindo vários choques e quebras de paradigmas nos últimos anos, também afetando a comunicação. Quem não estiver atento às mudanças vai terminar falando só. E aí, não há comunicação sem receptor. Com ou sem diploma.
PRIMEIRA PÁGINA
VALE E MOSSORÓ – A governadora Wilma de Faria (PSB) cumpre compromissos administrativos e sociais em nível de Assu e Mossoró hoje. À tarde, inaugura um centro de apoio à mulher, recuperação da RN-016 e reformas no Batalhão da Polícia Militar em Assu. Em Mossoró, entrega a Delegacia da Mulher e participa de festa de aniversário da TV Cabo Mossoró (TCM).
BALAIO DE BACURAUS – A festa que o Diretório Municipal do PMDB assuense prepara para amanhã, quando escolherá sua nova direção, pode não ser completa. Forças rivalizantes internamente promovem disputa por espaço, já visando as eleições municipais de 2008. A alta cúpula do peemedebismo que participa do evento, em especial com o senador Garibaldi Filho (PMDB), está tentando pacificar o ambiente, para evitar situações desagradáveis.
ESPAÇO – O grupo das deputadas Sandra e Larissa Rosado (PSB) vai ter espaço no primeiro escalão do governo estadual a partir de 1º de janeiro de 2007. Na verdade, o manterá. O professor Elpídio Carvalho vem segurando a pasta da Agricultura desde a saída de Laíre Rosado (PSB), marido de Sandra e pai de Larissa, em meados deste ano, dessa pasta. Hoje pela manhã, Sandra e Larissa conversaram demoradamente com a governadora na Governadoria sobre esse e outros temas políticos. Sabem que a Sethas é da cota direta e pessoal da própria Wilma de Faria.
CHEGANDO – Pelo menos dois deputados estão ensaiando vôo migratório antes da temporada 2006 terminar, no sentido oposição-governismo. O vôo sincronizado faz Nélter Queiroz (PMDB) e Ricardo Motta (PMN) rumarem ao acasalamento sazonal com o governo Wilma de Faria. Nélter cansou do peemedebismo e sonha numa disputa à Câmara Federal em 2010 representando o Seridó. Já Ricardo, sempre governo, está voltando para onde esteve quase todo o tempo desta gestão Wilma de Faria. Somente durante a campanha estadual deste ano fez vôo de reabastecimento de forças na campanha de Garibaldi Filho (PMDB). Com a derrotado de Garibaldi, nada mais lógico do que buscar a sombra frondosa do governo. E assim continua o vai-e-vém das aves políticas migratórias, mudando rotas ao sabor de suas necessidades de sobrevivência.
GERAIS
- Manoel-Wilma Wanderley e Jonathan Batista (TV União), Felinto Rodrigues Filho (FM 98), Jânio Vidal (Rede Tropical), Honório de Medeiros, Franklin Jorge, Ricardo Rosado, Alex Medeiros, Oliveira Wanderley e tantos outros amigos, aporto em Natal amanhã. Ah, a turma do Beco da Lama não perde por esperar. Vamos colocar a conversa em dia. Inté.
- Durante o dia de hoje, advogados de todo o RN participam de eleições à nova diretoria da Seccional da OAB e das subseccionais. São três chapas concorrendo em nível de Estado e duas no plano local, em Mossoró.
- Ah, Internert. Como é ruim esse serviço que dizem ser a rádio. Pra mim, à raiva.
- Todos os vivas do mundo à equipe da TV Cabo Mossoró, que faz festa por seus quatro anos hoje. Sucesso continuado.
- Todos os vivas do mundo à equipe da TV Cabo Mossoró, que faz festa por seus quatro anos hoje. Sucesso continuado.
- Quem aniversaria hoje é a assistente social Patrícia Leite, que tirando todos os defeitos, é gente boa. Saúde, Patrícia.
- Obrigado à leitura deste Blog a Miguel Rogério (Cosern), João Marques (Skill) e secretário de Planejamento do RN Vágner Araújo.
SÓ PRA CONTRARIAR
“Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. (Steve Jobs)
- Obrigado à leitura deste Blog a Miguel Rogério (Cosern), João Marques (Skill) e secretário de Planejamento do RN Vágner Araújo.
SÓ PRA CONTRARIAR
“Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. (Steve Jobs)
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