terça-feira, novembro 14, 2006

Oposição envelhece em métodos políticos

O que espera a oposição adiante?

A derrota em 2002 em separado e juntos em 2006, não é o fim. Entretanto, deveria servir para uma reflexão quanto aos seus métodos.

Só a empáfia impede as principais lideranças oposicionistas incrustadas em PFL e PMDB, de verem as marcas do tempo. Elas estão envelhecendo velozmente, sem permitir que germinem novos componentes capazes de adicionarem vigor aos seus partidos e grupos.

A forma doentia de só enxergarem talentos à política dentro de casa, vai criando um processo corrosivo sem retorno. Isso age como uma centrífuga, esmigalhando seus espaços e tornando o futuro nebuloso. Ganha-se hoje, perde-se amanhã e em seguida, fica uma pergunta: para quem passar o bastão se só encontram a continuidade em casa?

Se lessem um pouco a própria história política do Estado e do país, onde a mentalidade terceiro-mundista é bem-enraizada, não teriam dificuldade de encontrar numerosos exemplos de grupos que foram dizimados. Não foi apenas votos que faltaram para que permanecessem na ativa. Escasseou bom senso, recrudesceram no coronelismo, na visão míope da política.

Nomes como deputado federal Henrique Alves (PMDB), Garibaldi Alves Filho e José Agripino (PFL), são sobras do período de exceção que o país viveu desde 1964. Cada um em seu papel, no fundo é remanescente de uma época distante. Passados mais de 20 anos do início do que chamamos de retorno ao Estado Democrático de Direito, o RN exercita o supra-sumo do atraso político e com ele, nos puxando para baixo, os índices de pobreza e atraso humanos. Não há espaço para outros líderes porque os “caciques” não deixam, a menos que advenha do próprio berço de ouro.

Não há avanço em ambiente de política caquética.

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