Comunicação e a balela do quarto poder
O presidente Lula da Silva já tem em mãos um anteprojeto minucioso, que objetiva democratizar a mídia nacional. Mas, embutido nele, o interesse ingente de quebrar o oligopólio da informação. Os números levantados pela equipe de estudiosos é revelador de que o quarto poder, na verdade, não passa de instrumento de mando plutocrata e da elite política do Brasil, que há decênios pontifica neste berço Guarani.
Apenas seis redes privadas nacionais de televisão aberta e seus 138 grupos regionais afiliados controlam 667 veículos de comunicação.
O campo de influência dessas emissoras se capilariza por 294 canais de televisão VHF, que abrangem mais de 90% das emissoras nacionais. Somam-se a elas mais 15 emissoras UHF, 122 emissoras de rádio AM, 184 emissoras FM e 50 jornais diários.
Ainda hoje, uma única empresa – as Organizações Globo, com seus diversos veículos – concentra 60% da audiência televisiva e 75% da verba publicitária do país.
Não existe quarto poder, termo que nascido há mais de um século, glamourizou a imprensa, lhe atribuindo um status irreal. Pelo menos em se tratando de Brasil, a expressão é pura balela maniqueísta. A mídia nacional, com raríssimas exceções (sim, elas existem), é mero instrumento de dominação, cavilosa, pronta para manter um modelo opressor concentrado nas mãos de uma minoria fria e expropriadora dos sonhos da maioria.
O que está proposto, já apresentado ao presidente, oferece meios para surgimento de uma rede mais diversificada e democrática, além de enfrentar a concentração do oligopólio. Claro que a matéria tem tudo para ser derrotada no Congresso Nacional, que em essência é representante dessa malta, que abocanha concessões públicas, as transformando em corporações privadas, a serviço de um Brasil menor.
A sociedade precisa conhecer melhor as proposta do governo e discuti-la, pressionando os parlamentares à aprovação de algo que ponha fim às milícias da comunicação social do país. Do contrário, este pindorama ainda pagará muito caro. Mais ainda.
Rádios e TV´s comunitárias devem deixar de ser questão política, se transformando em objetivos sociais. A internet popularizada, também servirá de apoio aos movimentos populares, em defesa de uma cidadania de verdade e não de retórica. O caminho do governo é coerente, mas enfrenta o poder que ele mesmo já identificou como incomensurável, mas vulnerável. A reeleição do presidente Lula mostrou isso. Eles não podem tudo. Graças a Deus e a nós, POVO!
PRIMEIRA PÁGINA
NA OPOSIÇÃO - Há uma corrente - até em âmbito familiar - defendendo que o deputado federal Nélio Dias (PP) migre para o governismo estadual, se aliando à governadora Wilma de Faria (PSB). Entretanto, outra ala lembra que sua reeleição teve uma pitada de renúncia do deputado federal Henrique Alves (PMDB), com a destinação de importantes colégios eleitorais para Nélio. Na verdade, durante a campanha, Nélio Dias andou resmungando bastante, observando falta de apoio da cúpula da Vontade Popular.
FIM - No agripinismo, a ordem é silêncio total quanto ao vereador em Natal e ex-aliado Salatiel de Souza. A fratura no relacionamento entre ele e o grupo do senador José Agripino (PFL), entendem os líderes agripinistas, só o valorizará perante o novo sistema do qual começa a fazer parte. Nada de bate-boca pela imprensa. Então, agora, boca fechada.
PROBLEMA - O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Júnior Escóssia (PFL), arranjou um grosso problema daqui para frente. O hábito sistemático de aprovar tudo e qualquer coisa originária do governo municipal, sem questionamento ou emendas, chamou a atenção de vez do Ministério Público. Sei, de fonte muito confiável, que há considerável inclinação desse órgão para realizar uma devassa na gestão de Júnior.
PASSARELA Como nada é por acaso na política, o Carnatal se transforma em vitrine auspiciosa para uma boa leva de políticos. Nos camarotes e até no leito do trajeto dos blocos, as câmeras focalizarão políticos de todos os matizes. Os mais organizados na auto-promoção até divulgam agenda de circulação, como blocos fossem. Tudo é Carnatal, sem dúvidas.
GERAIS
- Um dos mais concorridos espaços no Carnatal é a sacada de apartamentos ao longo do trajeto dos blocos. Muitos são bem mais animados do que os camarotes pagos.
- A diretora de Jornalismo da TV Cabo Mossoró (TCM), Regina Cunha, tem uma razão a mais para continuar no torrão mossoroense - que eu adoro de graça. Segundo me conta, seu filho "Rico" apaixonou-se pelo lugar, não obstante ter residido até no exterior, como Inglaterra. Isso, Rico. Somos dois gladiadores dessa cidadela ainda medieval.
- Obrigado à leitura deste Blog a Márcio Rodrigues (Fortaleza-CE), Juscelino Rodrigues (Teresina-PI) e advogado Daniel Victor (Mossoró-RN)
SÓ PRA CONTRARIAR
O presidente Lula da Silva já tem em mãos um anteprojeto minucioso, que objetiva democratizar a mídia nacional. Mas, embutido nele, o interesse ingente de quebrar o oligopólio da informação. Os números levantados pela equipe de estudiosos é revelador de que o quarto poder, na verdade, não passa de instrumento de mando plutocrata e da elite política do Brasil, que há decênios pontifica neste berço Guarani.
Apenas seis redes privadas nacionais de televisão aberta e seus 138 grupos regionais afiliados controlam 667 veículos de comunicação.
O campo de influência dessas emissoras se capilariza por 294 canais de televisão VHF, que abrangem mais de 90% das emissoras nacionais. Somam-se a elas mais 15 emissoras UHF, 122 emissoras de rádio AM, 184 emissoras FM e 50 jornais diários.
Ainda hoje, uma única empresa – as Organizações Globo, com seus diversos veículos – concentra 60% da audiência televisiva e 75% da verba publicitária do país.
Não existe quarto poder, termo que nascido há mais de um século, glamourizou a imprensa, lhe atribuindo um status irreal. Pelo menos em se tratando de Brasil, a expressão é pura balela maniqueísta. A mídia nacional, com raríssimas exceções (sim, elas existem), é mero instrumento de dominação, cavilosa, pronta para manter um modelo opressor concentrado nas mãos de uma minoria fria e expropriadora dos sonhos da maioria.
O que está proposto, já apresentado ao presidente, oferece meios para surgimento de uma rede mais diversificada e democrática, além de enfrentar a concentração do oligopólio. Claro que a matéria tem tudo para ser derrotada no Congresso Nacional, que em essência é representante dessa malta, que abocanha concessões públicas, as transformando em corporações privadas, a serviço de um Brasil menor.
A sociedade precisa conhecer melhor as proposta do governo e discuti-la, pressionando os parlamentares à aprovação de algo que ponha fim às milícias da comunicação social do país. Do contrário, este pindorama ainda pagará muito caro. Mais ainda.
Rádios e TV´s comunitárias devem deixar de ser questão política, se transformando em objetivos sociais. A internet popularizada, também servirá de apoio aos movimentos populares, em defesa de uma cidadania de verdade e não de retórica. O caminho do governo é coerente, mas enfrenta o poder que ele mesmo já identificou como incomensurável, mas vulnerável. A reeleição do presidente Lula mostrou isso. Eles não podem tudo. Graças a Deus e a nós, POVO!
PRIMEIRA PÁGINA
NA OPOSIÇÃO - Há uma corrente - até em âmbito familiar - defendendo que o deputado federal Nélio Dias (PP) migre para o governismo estadual, se aliando à governadora Wilma de Faria (PSB). Entretanto, outra ala lembra que sua reeleição teve uma pitada de renúncia do deputado federal Henrique Alves (PMDB), com a destinação de importantes colégios eleitorais para Nélio. Na verdade, durante a campanha, Nélio Dias andou resmungando bastante, observando falta de apoio da cúpula da Vontade Popular.
FIM - No agripinismo, a ordem é silêncio total quanto ao vereador em Natal e ex-aliado Salatiel de Souza. A fratura no relacionamento entre ele e o grupo do senador José Agripino (PFL), entendem os líderes agripinistas, só o valorizará perante o novo sistema do qual começa a fazer parte. Nada de bate-boca pela imprensa. Então, agora, boca fechada.
PROBLEMA - O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Júnior Escóssia (PFL), arranjou um grosso problema daqui para frente. O hábito sistemático de aprovar tudo e qualquer coisa originária do governo municipal, sem questionamento ou emendas, chamou a atenção de vez do Ministério Público. Sei, de fonte muito confiável, que há considerável inclinação desse órgão para realizar uma devassa na gestão de Júnior.
PASSARELA Como nada é por acaso na política, o Carnatal se transforma em vitrine auspiciosa para uma boa leva de políticos. Nos camarotes e até no leito do trajeto dos blocos, as câmeras focalizarão políticos de todos os matizes. Os mais organizados na auto-promoção até divulgam agenda de circulação, como blocos fossem. Tudo é Carnatal, sem dúvidas.
GERAIS
- Um dos mais concorridos espaços no Carnatal é a sacada de apartamentos ao longo do trajeto dos blocos. Muitos são bem mais animados do que os camarotes pagos.
- A diretora de Jornalismo da TV Cabo Mossoró (TCM), Regina Cunha, tem uma razão a mais para continuar no torrão mossoroense - que eu adoro de graça. Segundo me conta, seu filho "Rico" apaixonou-se pelo lugar, não obstante ter residido até no exterior, como Inglaterra. Isso, Rico. Somos dois gladiadores dessa cidadela ainda medieval.
- Obrigado à leitura deste Blog a Márcio Rodrigues (Fortaleza-CE), Juscelino Rodrigues (Teresina-PI) e advogado Daniel Victor (Mossoró-RN)
SÓ PRA CONTRARIAR
A mídia não é quarto poder e, sim, o quarto do poder, onde o povo é sistematicamente sodomizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário