Deixa-me seguir para o Mar
Tenta esquecer-me... Ser lembrado é como
evocar-se um fantasma... Deixa-me ser
o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo...
Em vão, em minhas margens, cantarão as horas,
me recamarei de estrelas como um manto real,
me bordarei de nuvens e de asas,
às vezes virão em mim as crianças banhar-se...
Um espelho não guarda as coisas refletidas!
E meu destino é seguir... é seguir para o Mar,
as imagens perdendo no caminho...
Deixa-me fluir, passar, cantar...
Toda tristeza dos rios
é não poderem parar!
Mário Quintana - Poeta
Tenta esquecer-me... Ser lembrado é como
evocar-se um fantasma... Deixa-me ser
o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo...
Em vão, em minhas margens, cantarão as horas,
me recamarei de estrelas como um manto real,
me bordarei de nuvens e de asas,
às vezes virão em mim as crianças banhar-se...
Um espelho não guarda as coisas refletidas!
E meu destino é seguir... é seguir para o Mar,
as imagens perdendo no caminho...
Deixa-me fluir, passar, cantar...
Toda tristeza dos rios
é não poderem parar!
Mário Quintana - Poeta
Um comentário:
Carlos, foi bom te conhecer. E por falar em tristeza, estou eu aqui, a ler seu blog e a me deliciar em um porto, um pouco inadequado para o calor, mas nem por isso menos delicioso. Estarei passando sempre para ler suas novidades, e vou pôr um link deste no meu. Abraços e boa sorte.
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