quinta-feira, março 29, 2007

TSE embola vida e a cabeça dos políticos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) armou uma barafunda sem precedentes com a decisão à consulta do PFL, que indagava se o mandato parlamentar (deputados federal-estadual e vereador) pertencia ao partido ou ao eleito como pessoa física.

Na verdade, existe precedente até muito próximo. Em 2004, ao julgar caso específico de um município do interior de São Paulo, a corte mexeu com o total de vagas em centenas de lugares país afora. Natal manteve suas 21 cadeiras na Câmara de Vereadores, mas Mossoró baixou de 21 para 13.

Agora, o barulho induz muita gente a acreditar que deputados e vereadores que mudaram de legenda, nos últimos anos, possam perder mandato.

Particularmente não acredito. Não está sob leitura apenas a lei. Há um forte componente político.

Para uma corrente de pensamento, a decisão é auto-executável. Mudou, dançou.

Outra linha de pensamento observa de modo diferente.

Creio que o Supremo Tribunal Federal (STF) é quem vai meter a colher, visto que está se enroscando em matéria constitucional.

Entretanto, pondero, falo como leigo. Não sou constitucionalista ou milito no meio jurídico.

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