
1) Como Estado e o setor produtivo do RN podem se somar, viabilizando um projeto comum de desenvolvimento?
VA - Todos precisamos atentar para o fato, inconteste, de que o RN passa por um momento especial da sua economia. Fatores diversos convergindo para um sem número de oportunidades relacionadas às nossas vocações econômicas naturais, à conjuntura econômica global e às políticas públicas implementadas no estado nos últimos tempos, a partir das opções estratégicas feitas pelo atual governo.
Diante disto, o mais sensato e urgente é unir todas as forças econômicas, políticas e institucionais do estado para aproveitamos esta oportunidade histórica. Elaborarmos uma agenda comum onde possamos planejar e realizar investimentos de forma integrada. O estado como indutor e incentivador do processo de desenvolvimento, provedor da infra-estrutura básica e ao mesmo tempo regulador das atividades. O setor produtivo investindo capital de risco, abrindo mercados, adotando tecnologias, prospectando e explorando oportunidades, gerando oportunidade de trabalho e renda.
2) O senhor pode exemplificar como isso tende a se formatar?
VA - Exemplos práticos: a construção de uma estrada, como a do Cajueiro, que ligará o chamado 'taboleiro de Russas (CE, região com atividade muito dinâmica), a Mossoró (que passará a ser o pólo comercial mais próximo de lá) abrirá um mercado para todo o comércio, pequenas empresas e serviços em Mossoró que resultará no aumento significativo do seu movimento, gerando novos negócios, aumento de vendas e, principalmente, vagas de trabalho para muitos dos que hoje estão sem emprego.
A mesma coisa, com a cidade de Martins, que é um polo turístico em desenvolvimento. Uma ligação asfáltica de 30 km com a cidade de Pilões, trará para dentro de Martins um grande fluxo turístico advindo da cidade de Souza (PB) e região, que ficará a cerca de 100 Km, apenas, de Martins, com o acesso todo asfaltado.
* Nota deste Blog: em poucos minutos posto a conclusão da entrevista com o secretário Vagner Araújo.
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