sexta-feira, março 30, 2007

Wilma e Henrique apenas lutam pelo óbvio

Tem coisa mais enfadonha e movida a chiliques, que o noticiário-comentário sobre telefonemas e conversas tratadas olho no olho entre a governadora Wilma de Faria (PSB) e o deputado federal Henrique Alves (PMDB)?

Sinceramente, toco no assunto porque vários webleitores pedem análise, confirmação ou desmentido, ou simplesmente se queixam que o ignoro.

Tudo bem; vamos lá:

Duas expressões políticas como Wilma e Henrique, ex-aliados, agora adversários, mas com responsabilidades como líderes em seus respectivos grupos, não podem se furtar ao diálogo.

E no caso do que tem sido narrado, não enseja capitulação de um perante o outro. Menos ainda significa reaproximação política. Sem que isso represente, também, descartarmos qualquer uma das possibilidades citadas. Juscelino Kubistchek costumava dizer que não possuía inimigos eternos nem amigos para sempre.

Na prática, o que há é uma costura comum, onde as partes buscam estreitar forças para ocupação de espaço no governo federal, de quem são aliados, apesar das divergências paroquiais.

Ambos fazem o normal: brigam por cargos em favor de seus aliados. O povão, ó, fica aqui embaixo, divagando com noticiário ‘desejoso’ de uns e delírio ficcional de outros.

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