segunda-feira, junho 12, 2006

Nova pesquisa deixa Rosalba como favorita

A pesquisa do Instituto Perfil divulgada hoje pela FM 94 de Natal e com publicação pelo vespertino Jornal de Hoje (www.jornaldehoje.com.br), identificando intenções de voto para governo e Senado, não chega a apresentar maiores novidades. Entretanto, tem pelo menos um dado novo, que revela considerável inclinação ao crescimento em campanha da ex-prefeita pefelista Rosalba Ciarlini, pré-candidata ao Senado.
Na pesquisa espontânea, em que o eleitor entrevistado fala de sua preferência, sem receber qualquer citação de nomes, Rosalba aparece em primeiro lugar. Ela obteve (veja detalhes na Coluna do Herzog, postada neste Blog às 11h31 desta segunda) 4,88% das intenções de voto, contra 4,29% do ex-senador Geraldo Melo (PSDB) e o senador Fernando Bezerra (PTB) com 3,18%.
Sob a ótica da análise científica, a informação passada à opinião pública é que os três pré-candidatos estão empatados tecnicamente. Contudo, a avaliação do cenário político na atual conjuntura, em confronto com acontecimentos recentes e antecedentes pré-campanha, deixam claro que Rosalba forma musculatura eleitoral de favorita.
Os outros adversários são candidatos há praticamente quatro anos. Nesse tempo estão trabalhando com o foco no Senado. Ao contrário deles, Rosalba a partir de junho do ano passado é que se lançou em um périplo pelo Estado, em encontros regionais do PFL, para ganhar maior visibilidade. Desde então, deixou óbvio que o projeto do seu grupo seria de postulação ao Senado. Somente, em última instância, é que poderia ser candidata a vice ou governo estadual.
A mesma pesquisa no item espontâneo revela que os indecisos chegam a 74,35%. A princípio, pode ser apavorante se enxergar tamanho contingente eleitoral alheio ao voto. Contudo, essa massa eleitora é muito mais reticente ao voto nos nomes já postos anteriormente do que em Rosalba.
Por que esse raciocínio?
Quem está indeciso diante de postulações que conhece há mais tempo como as de Geraldo e Fernando, em tese não foi convencido à votação em nenhum deles. A princípio, estaria indisposto à escolha entre qualquer um dos postulantes tradicionais. Pode estar aguardando outra opção. Rosalba? Pode ser. As urnas darão a resposta, como oráculo ante essa e outras indagações.
O certo é que a campanha vai oportunizar que os três concorrentes apresentem argumentos e elementos capazes de galvanizar a atenção de um número tão expressivo de indecisos. Pelo que mostra a pesquisa, feita entre os dias 2 e 4 deste mês, entrevistando 1.700 pessoas, o quadro de disputa ao Senado é momentaneamente competitivo entre Rosalba, Geraldo e Fernando.
A aliança de Rosalba com Garibaldi Filho (PMDB), pré-candidato ao governo, mesmo tendo sido amplamente divulgada no Estado, não foi medida em sua amplitude, na sondagem. Outras devem ser realizadas adiante, dimensionando a reação do eleitor de PFL e PMDB à coalizão.
Mas não restam dúvidas, que Rosalba não está gravitando por acaso em torno de Garibaldi Filho, favorito ao governo e eleitoralmente imbatível em 36 anos de carreira. Ela e seu grupo sabem que as dificuldades para fazer prosperar sua candidatura ao Senado, sem uma dobradinha com tamanha força, seria muito mais difícil. Em política, somar não é uma opção. É uma necessidade imperiosa.
A ex-prefeita caminha para ter, como slogan, uma assertiva elementar: “a senadora de Garibaldi”. Em contrapartida, em sua região de influência, Mossoró e cercanias, ela lhe devolverá o aditivo: “Garibaldi, o governador de Rosalba”. Mais elementar, impossível.
* Mais detalhes sobre a pesquisa ao Senado e ao governo do Estado estão na Coluna do Herzog de hoje, já postada abaixo.
* Também leia ainda hoje neste Blog, análise sobre a disputa ao governo estadual, entre Garibaldi Filho e Wilma de Faria (PSB).

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