Para o senador Garibaldi Filho (PMDB), o ex-senador e líder do PSDB no RN, Geraldo Melo, "está com mágoas". Garibaldi também confessou já ter sido alcançado por esse sentimento, exumando situação em que ficou indisposto com Geraldo.
- Eu poderia ter mágoas dele. Em 1998, ele deixou de me apoiar e saiu inexplicavelmente - lembrou. Em seguida, acrescentou: "Mas eu não guardei mágoa".
O senador Garibaldi Filho foi entrevistado na manhã de hoje pelo Jornal 96 (que completa quatro anos de existência), da "FM 96" de Natal.
Para Garibaldi Filho, está descartada a hipótese de uma recomposição para a campanha deste ano, em que Geraldo integraria a Unidade Popular. "Eu não acredito nisso; ele tem dito que é candidato a senador".
Em vários momentos da entrevista, Garibaldi fez referência à entrevista concedida por Geraldo Melo a O poti (www.diariodenatal.com.br) no domingo. Afirmou não temer o julgamento popular, caso o ex-senador opte por pregar em campanha que fora vítima de descompromisso, ou seja, traição.
Assegurou que houve "uma opção por uma composição com o PFL". Não definiu o episódio como descarte de Geraldo Melo em favor da ex-prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PFL).
O impasse quanto à escolha do seu vice, a ser indicado pelo PFL, Garibaldi minimizou na mesma entrevista. Afirmou que conversara há pouco com José Agripino. "Ele me disse que em uma semana o partido aponta o candidato; que precisava de mais tempo." Segundo ele, "não é problema de escassez de nome, talvez seja de profusão de nomes".
Garantiu que não "faço qualquer restrição" ou tipo de veto à escolha do PFL para companheiro de chapa. "Não a veto a ninguém".
* Saiba mais sobre o assunto lendo a COLUNA DO HERZOG e a matéria "Agripino encontra dificuldade para escolher vice" já postados abaixo.
* Aguarde postagem ainda hoje com detalhes sobre os bastidores da "Máfia dos Sanguessugas" no RN.
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