O ex-senador Geraldo Melo (PSDB) diz que seu partido não terá candidato a governador no RN. No entanto, admite, que o assunto ainda será tratado internamente, além de preconizar vitória ao Senado de sua postulação. Veja abaixo, a íntegra de entrevista concedida pelo ex-senador à jornalista Thaísa Galvão:
Thaisa Galvão - Existe possibilidade de trocar a candidatura de senador pela dedeputado federal?
Geraldo Melo – Não. Sou candidato a senador.
TG – E se você for convidado pelo senador José Agripino para ser vice?
GM – Não faz diferença. Aliás, pode até fazer: afinal, Garibaldi me disse que foi ele quem me vetou.
TG – A imprensa registrou que Agripino estaria pressionando o PSDB para ajustar as alianças em alguns Estados onde estão havendo problemas. E a gente sabe que o interesse dele é apenas no Rio Grande do Norte. Como está a sua relação com o tucanato?
GM – Ótima. Nenhuma decisão ou atitude minha foi tomada aqui sem discussão prévia com a direção do meu partido. O problema no Rio Grande do Norte foi criado pelo PFL, sem qualquer razão política, ética, moral. E sem qualquer razão eleitoral. Eu já estava na Unidade Popular quando o PFL chegou. E, entre os possíveis candidatos da coligação, estou em primeiro lugar nas pesquisas, em todas elas, longe do segundo colocado. O PFL, para entrar na coligação, exigiu que o PSDB fosse excluído da chapa. Fomos simplesmente expulsos. Nós, portanto, não criamos problema algum. Quem criou o problema que o resolva. Eu sou candidato a senador há quatro anos. Continuo candidato a senador.
TG – E sua relação com o senador José Agripino?
GM – Não pretendo levar divergências políticas para o plano pessoal. Mas, não fui procurado por ele nem antes e nem depois da minha expulsão da Unidade Popular que ele exigiu.
TG – O deputado Luiz Almir declarou que, após ter sido demitido da Unidade Popular, está mais para votar em Wilma do que em Garibaldi. Esta é a posição do PSDB/RN?
GM – Não. A tendência do PSDB é não ter candidato a governador. Esse assunto, entretanto, ainda comportará muita discussão interna, como, aliás, Luiz Almir vem dizendo, ao afirmar que a sua posição só será anunciada depois de conversas que ainda precisamos ter.
TG – Você já andou conversando com a governadora ou tem algum encontro agendado?
GM – Não.
TG – Você passou mais de 3 anos ouvindo dos aliados que seria o candidato a senador em 2006, mas foi trocado por Rosalba Ciarlini. Depois disso, você ainda confia na palavra de Garibaldi?
GM – Como tenho dito em toda parte, não julgo as pessoas.
TG – Você será eleito senador?
GM – Serei. O povo decidirá. E nele eu confio. O que tenho ouvido me convence de que terei uma vitória memorável nesta eleição.
TG – E quem vai ser o governador?
GM – Ora... quem ganhar.
Do Blog de Thaísa Galvão
Do Blog de Thaísa Galvão
* Aguarde! Ainda nesta manhã, a postagem da Coluna do Herzog, com estes destaques:
- Grupo de Carlos Augusto expõe Laíre Rosado à execração.
- Geraldo Melo causa inquietação no PFL.
- Máfia dos Sanguessugas deixa rosadismo em perigosa defensiva
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