Corrida de regularidade
Até às 8h30 de hoje, 38 e-mails chegaram à nossa caixa-postal buscando explicações para o resultado de pesquisas para deputado estadual e federal no RN.
Pede-se uma luz para a compreensão quanto à ausência de determinados “favoritos” e o aparecimento de “surpresas” em posições destacadas e por aí vai.
De antemão, é preciso que se esclareça que as pesquisas divulgadas se referem aos mais citados e, não, aos prováveis eleitos. Compreenda-se que não existe uma disputa direta e pessoal, como ocorre nas concorrências majoritárias.
Vejamos alguns exemplos deixados pelas eleições de 2002:
O candidato Gilvan Carlos então no PPB alcançou 27.242 votos e não foi eleito, enquanto Paulo Davim, inscrito no PT, obteve 18.359 e ganhou vaga. Wober Júnior (PPS) com 24.033 votos e Gesane Marinho (PDT) chegando a 26.943 também se elegeram, apesar de conseguirem menos votos do que Gilvan Carlos. Dos 24 eleitos, 19 tiveram mais do que 30 mil votos no Estado.
Na pesquisa, é interessante ser citado, mas o quantitativo de pessoas ouvidas, em relação ao total de candidatos, dá uma margem de erro bastante elevada. Qualquer estatístico de instituto de pesquisa sabe disso. Enquanto a margem na majoritária oscila entre 2,5% e até 4%, para deputado estadual e federal o percentual estoura.
Na prática, ser sistematicamente citado é muito bom, mas não sinaliza vitória. A campanha é uma corrida de regularidade para os candidatos. Na chegada é que interessa aquele fôlego a mais, algo incomum para a maioria.
PRIMEIRA PÁGINA
GALINÁCEO – De Assu parte um candidato a deputado estadual que tem nome dos mais estranhos na atual campanha. “Antônio Galinha” do PP está no páreo. Ele logicamente não é da espécie “ave galiforme” e muito menos um volúvel com as mulheres, como o termo popular dá significado. Entre seus slogans, o mais simples é este: “Vote no Galinha”. Então, co-co-ro-co-có!!
QUÁDRUPLO – A mudança de lado – de novo – do deputado estadual Francisco José (PMN) não representa pouca coisa. Ele reforça a campanha ao governo de Garibaldi Filho (PMDB), um; entra na campanha ao Senado da ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PFL), de quem já foi aliado e adversário, dois; oferece seu filho, o vereador Francisco Júnior (PMN) para reforço à bancada da prefeita Fafá Rosado (PFL), três. Sim, e ainda está a um passo de anunciar a desistência da sua postulação para ser cabo eleitoral de Leonardo da Vinci (PFL), marido de Fafá, a deputado, quatro. Ufa!! Mais irmãozinho, impossível. São Francisco perde feio.
INTERNACIONAL – Dirigente do Parlatino, com larga presença no Congresso Nacional e contatos internacionais, o deputado federal Ney Lopes (PFL) tem boa expectativa para o governo Garibaldi Filho (PMDB), caso ele seja eleito este ano. Como vice de Garibaldi, Ney comenta ao Blog que “posso levar minha experiência e amizades para a busca de recursos internacionais para o Estado”. Faz sentido.
MOBILIZAÇÃO – A revoada de políticos neste final de semana é na direção de Caicó. Por lá transcorre a ótima – e organizadíssima - festa da padroeira de Santanna (quanta saudades!!). A procissão será no domingo, mas na sexta haverá o tradicional Baile dos Coroas. Amanhã já existe espaço à visita à Feirinha de Santanna. Essas notícias são passadas pelo seridoense Oliveira Wanderley, em seu Blog.
ÓI! – O Ministério Público mossoroense, sem muito alarde, começou a fazer levantamento sobre as promoções ditas culturais da Prefeitura de Mossoró, envolvendo eventos como Cidade Junina. Quer saber se os números financeiros – que nunca chegam claramente ao público, batem com os consultados. Aguardemos se a coisa anda ou será apenas fogo de palha junina.
TREVISAN – Na campanha ao governo, o Relatório Trevisan será exumado pela aliança “Vitória do Povo” da governadora Wilma de Faria (PSB). Para quem não lembra – haja vista vivermos num espaço geopolítico tomado pela amnésia seletiva -, o relatório foi aprontado no início da gestão Wilma. Trazia em seu bojo um leque de supostas irregularidades encontradas na era Garibaldi/Fernando Freire. Cá para nós: isso parece com o registrado entre oposição e governo Lula. Deixaram em panos mornos e, quando foram usar, o povo já não tava nem aí. Aguardemos, pois.
GERAIS
- Ah, a modernidade! De Natal o infante Carlos Júnior tecla, avisando ao painho remelento que vos escreve, a última novidade da Net. “Vovó agora é orkuteira.” Pois é, dona Salete também pode e navega por aqui, na Internet. Seja bem-vinda, vó.
- Uma operação da Polícia Militar ontem arrastou para a cadeia um quarteto que vinha promovendo arrombamentos e assaltos em Mossoró.
- A Universidade Potiguar (UNP) em Mossoró está inovando: aloja cerca de 60 alunos de dois períodos (1º e 2º) distintos do Curso de Direito, numa mesma sala. O compromisso com a qualidade vai às favas e o respeito ao alunado inexiste. O caso deve ser denunciado ao Ministério da Educação (MEC).
- Obrigado à bem-informadíssima jornalista Thaísa Galvão (http://www.thaisagalvao.zip.net/), ex-vereador Sérgio Coelho, jornalista e assessor do candidato Geraldo Melo, Max Fonseca, e médico Dix-sept Sobrinho pela leitura deste Blog.
SÓ PRA CONTRARIAR
Até às 8h30 de hoje, 38 e-mails chegaram à nossa caixa-postal buscando explicações para o resultado de pesquisas para deputado estadual e federal no RN.
Pede-se uma luz para a compreensão quanto à ausência de determinados “favoritos” e o aparecimento de “surpresas” em posições destacadas e por aí vai.
De antemão, é preciso que se esclareça que as pesquisas divulgadas se referem aos mais citados e, não, aos prováveis eleitos. Compreenda-se que não existe uma disputa direta e pessoal, como ocorre nas concorrências majoritárias.
Vejamos alguns exemplos deixados pelas eleições de 2002:
O candidato Gilvan Carlos então no PPB alcançou 27.242 votos e não foi eleito, enquanto Paulo Davim, inscrito no PT, obteve 18.359 e ganhou vaga. Wober Júnior (PPS) com 24.033 votos e Gesane Marinho (PDT) chegando a 26.943 também se elegeram, apesar de conseguirem menos votos do que Gilvan Carlos. Dos 24 eleitos, 19 tiveram mais do que 30 mil votos no Estado.
Na pesquisa, é interessante ser citado, mas o quantitativo de pessoas ouvidas, em relação ao total de candidatos, dá uma margem de erro bastante elevada. Qualquer estatístico de instituto de pesquisa sabe disso. Enquanto a margem na majoritária oscila entre 2,5% e até 4%, para deputado estadual e federal o percentual estoura.
Na prática, ser sistematicamente citado é muito bom, mas não sinaliza vitória. A campanha é uma corrida de regularidade para os candidatos. Na chegada é que interessa aquele fôlego a mais, algo incomum para a maioria.
PRIMEIRA PÁGINA
GALINÁCEO – De Assu parte um candidato a deputado estadual que tem nome dos mais estranhos na atual campanha. “Antônio Galinha” do PP está no páreo. Ele logicamente não é da espécie “ave galiforme” e muito menos um volúvel com as mulheres, como o termo popular dá significado. Entre seus slogans, o mais simples é este: “Vote no Galinha”. Então, co-co-ro-co-có!!
QUÁDRUPLO – A mudança de lado – de novo – do deputado estadual Francisco José (PMN) não representa pouca coisa. Ele reforça a campanha ao governo de Garibaldi Filho (PMDB), um; entra na campanha ao Senado da ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PFL), de quem já foi aliado e adversário, dois; oferece seu filho, o vereador Francisco Júnior (PMN) para reforço à bancada da prefeita Fafá Rosado (PFL), três. Sim, e ainda está a um passo de anunciar a desistência da sua postulação para ser cabo eleitoral de Leonardo da Vinci (PFL), marido de Fafá, a deputado, quatro. Ufa!! Mais irmãozinho, impossível. São Francisco perde feio.
INTERNACIONAL – Dirigente do Parlatino, com larga presença no Congresso Nacional e contatos internacionais, o deputado federal Ney Lopes (PFL) tem boa expectativa para o governo Garibaldi Filho (PMDB), caso ele seja eleito este ano. Como vice de Garibaldi, Ney comenta ao Blog que “posso levar minha experiência e amizades para a busca de recursos internacionais para o Estado”. Faz sentido.
MOBILIZAÇÃO – A revoada de políticos neste final de semana é na direção de Caicó. Por lá transcorre a ótima – e organizadíssima - festa da padroeira de Santanna (quanta saudades!!). A procissão será no domingo, mas na sexta haverá o tradicional Baile dos Coroas. Amanhã já existe espaço à visita à Feirinha de Santanna. Essas notícias são passadas pelo seridoense Oliveira Wanderley, em seu Blog.
ÓI! – O Ministério Público mossoroense, sem muito alarde, começou a fazer levantamento sobre as promoções ditas culturais da Prefeitura de Mossoró, envolvendo eventos como Cidade Junina. Quer saber se os números financeiros – que nunca chegam claramente ao público, batem com os consultados. Aguardemos se a coisa anda ou será apenas fogo de palha junina.
TREVISAN – Na campanha ao governo, o Relatório Trevisan será exumado pela aliança “Vitória do Povo” da governadora Wilma de Faria (PSB). Para quem não lembra – haja vista vivermos num espaço geopolítico tomado pela amnésia seletiva -, o relatório foi aprontado no início da gestão Wilma. Trazia em seu bojo um leque de supostas irregularidades encontradas na era Garibaldi/Fernando Freire. Cá para nós: isso parece com o registrado entre oposição e governo Lula. Deixaram em panos mornos e, quando foram usar, o povo já não tava nem aí. Aguardemos, pois.
GERAIS
- Ah, a modernidade! De Natal o infante Carlos Júnior tecla, avisando ao painho remelento que vos escreve, a última novidade da Net. “Vovó agora é orkuteira.” Pois é, dona Salete também pode e navega por aqui, na Internet. Seja bem-vinda, vó.
- Uma operação da Polícia Militar ontem arrastou para a cadeia um quarteto que vinha promovendo arrombamentos e assaltos em Mossoró.
- A Universidade Potiguar (UNP) em Mossoró está inovando: aloja cerca de 60 alunos de dois períodos (1º e 2º) distintos do Curso de Direito, numa mesma sala. O compromisso com a qualidade vai às favas e o respeito ao alunado inexiste. O caso deve ser denunciado ao Ministério da Educação (MEC).
- Obrigado à bem-informadíssima jornalista Thaísa Galvão (http://www.thaisagalvao.zip.net/), ex-vereador Sérgio Coelho, jornalista e assessor do candidato Geraldo Melo, Max Fonseca, e médico Dix-sept Sobrinho pela leitura deste Blog.
SÓ PRA CONTRARIAR
Alguns agentes públicos deixam de viver de resultados na política para assumirem o modelo da política de resultados.
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